Agosto está indo embora. Rômulo,  (foto) em 753 a.C. estabelece o calendário romano, possuindo dez meses, sendo o primeiro deles o mês de março, ou Marte na tradução. Numa Pumpílio (700 a.C- 673 a.C.), o segundo rei de Roma introduziu mais dois meses e bagunçou o coreto, pois setembro era 7, outubro era oito, novembro era nove e dezembro era 10, percebes? Hummmmm, me lembrou a iguaria portuguesa, você já provou os deliciosos e horrendos percebes? Pois bem, tempos depois mudaram algumas nomenclaturas, a fim de homenagear Júlio César, e mais tarde, o imperador César Augusto. Não bastasse a complicação, os Senadores exigiram que Agosto tivesse também 31 dias para não privilegiar somente Julho( Júlio). Esse dia a mais saiu de fevereiro, que ficou com 28 dias nos anos comuns e 29 nos bissextos.

Contam que a Lua, indignada com o mexe-mexe em suas regras, praguejou o mês de Agosto até o apocalipse! Daí que Agosto se tornou o mês do desgosto, horrendo igual aos jurássicos percebes portugueses, desde então, a mulher não consegue mais contar seus 28 dias certinhos conforme a fase lunar e o Carnaval não tem mais data certa. Mas essa ruindade de agosto e a malemolência dos seus dias que parecem não terminar, tem pra mim a mesma simbologia da paz pós-tormentas: chega até nós o mês de setembro, que nos remete ao número 7, um mês de alegrias, de beleza em todo lugar do mundo.

Acho que Deus fez o mundo em Setembro e o resto veio em ritmo de “Bingo” nas outras estações. Há uma certa luminosidade e extensa beleza dos lugares nesse mês.  Eu perdi meu amigo Vijay nos atentados de 11 de Setembro, logo numa manhã de setembro, o mês que sempre escolhi para viajar alhures, mas a fatalidade me fez mais forte e me induz a jogar nas praças 11 sementes de girassóis para homenagear meu amigo e enaltecer a beleza do mês das flores! Feliz setembro para você, leitor querido! 

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