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Antônio Nascimento defende estatização do transporte e critica política ‘dos ricos’

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publicado em 12/09/2022 às 21h29
atualizado em 13/09/2022 às 04h35
Antônio Nascimento (PSTU), candidato ao Governo da Paraíba. Foto: Rede Mais

O candidato ao Governo da Paraíba, Antônio Nascimento (PSTU), deu início às sabatinas para as Eleições 2022 do programa Hora H, da Rede Mais Rádios. O ex-motorista de ônibus criticou o que chamou de precarização do atual transporte público e defendeu a estatização do serviço para a população.

“Demitiram centenas de cobradores, diminuíram a frota dos ônibus, acabaram com o terminais de integração. Aí eu pergunto para vocês: o que foi que melhorou para os usuários dos transportes públicos? Nada. Piorou, precarizou. Estão explorando os motoristas na carga horária abusiva, alto índice de acidentes. O motorista hoje ele tem que exercer várias funções: dirige, cobra, passa troco, libera catraca”, disse.

Para Nascimento, o transporte atual não atende os requisitos obrigatórios de pontualidade, segurança, conforto e qualidade. Com isso, na visão de Antônio, a estatização seria um grande avanço para o meio.

“Estatizar e deixar sob o controle da classe trabalhadora. Porque essas empresas [dos empresários] são rentáveis, elas não dependem do Governo para sobreviver, tá aí os empresários cada vez mais ricos e prestando um péssimo serviço. Deixar sob o controle da classe trabalhadora e o Governo auxiliando”, reforçou o candidato.

Antônio Nascimento está na campanha sem recursos do Fundo Eleitoral, diferente da maioria dos seus adversários para o cargo de governador da Paraíba, e sem acesso ao guia eleitoral no rádio e na televisão.

“Os sistemas privilegiam os ricos. O próprio sistema é feito para eles se perpetuarem no poder. Por que eles não dão condições, de um trabalhador como eu, como qualquer outro, disputar de igual para igual com eles? Por que não temos tempo na grade de TV no período eleitoral? Por que só eles têm esse direito? Para impedir que eu esteja aqui falando essas verdades. Essas verdades eles não querem ouvir. O sistema capitalista, os poderosos não querem ouvir eu falando dessa forma”, relatou.

Apesar disso, o candidato do PSTU descarta fazer alianças e criar coligações com outros partidos para ganhar mais espaço e tempo de televisão. Ele acredita que estaria se aliando “aos causadores desse problema”, citando a polarização política entre o presidente Jair Bolsonaro (PL) e o ex-presidente Lula (PT), que ainda possui Geraldo Alckmin (PSB) na chapa, um empresário, segundo Antônio.

Confira a entrevista completa: 

Leonardo Abrantes – MaisPB