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Obama pede urgência para líderes europeus contra crise

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publicado em 08/06/2012 ás 17h47

O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, disse nesta sexta-feira que os líderes europeus precisam agir de forma urgente para solucionar a crise financeira na região.

"As decisões requeridas são duras, mas a Europa tem a capacidade de tomá-las. (…) E quanto antes atuarem e quanto mais decisivas e concretas forem as ações, mais cedo o povo e os mercados recuperarão a confiança e menores serão os custos" das soluções, disse ele, durante uma conferência com jornalistas em Washington.

"É preciso atuar mais rapidamente para injetar capitais aos bancos em dificuldades", argumentou o presidente dos Estados Unidos, que afirmou que é "possível" resolver os problemas da Europa.

Essa fala pode ser interpretada como uma referência direta ao setor bancário espanhol. Madri já anunciou a intenção de injetar capital nas instituições mais problemáticas e há muita especulação se o governo do país ibérico vai precisar de ajuda externa (leia-se, dinheiro da União Europeia e do FMI) para "salvar" seus bancos.

O RISCO EUROPEU

"Se houver menos demanda por nossos produtos em lugares como Paris ou Madri, isso significa menos negócios para nossos industriais em lugares como Pittsburgh ou Milwaukee", afirmou, ressaltando os riscos da crise europeia para a recuperação americana.

Obama sustentou que as decisões sobre como resolver a crise da zona do euro estão nas mãos dos líderes europeus, mas lembrou que demonstrar compromisso político significará um "passo importante".

"Eles entendem a gravidade da situação e a necessidade urgente de agir", disse o líder americano.

Obama também fez um comentário adicional sobre a Grécia, afirmando que seria "muito pior" para o país mediterrâneo abandonar a zona do euro, como muitos especulam nos últimos meses.

"Sabemos dos sacrifícios feitos pelo povo grego e os líderes europeus entendem a necessidade de apoiá-los caso queiram permanecer na zona do euro", disse.

EMPREGOS

O presidente dos EUA também pediu que o Congresso dos EUA aprove medidas, propostas pelo Executivo em setembro do ano passado, destinadas à criação de empregos na construção, no estado e nos governos locais. Obama também sublinhou que o emprego no setor privado tem registrado melhoras.

O presidente norte-americano ainda afirmou que a economia reflete a falta de opções de empregos, a principal questão para eleitores nas eleições do dia 5 de novembro.

A alta da taxa de desemprego para 8,2% elevou preocupações de que recuperação gradual da economia pode estar acabando, potencialmente prejudicando uma reeleição de Obama.

O presidente enfrenta uma disputa apertada pela Casa Branca com o rival republicano Mitt Romney.

Folha.com

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