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Descubra porque esse conceito é importante para a sociedade atual
Vivemos em tempos acelerados. E isso influencia nosso modo de agir, seja no físico ou no virtual. E exercer seus direitos e deveres na sociedade agora passa ao manejo adequado de tecnologias para uma cidadania digital.
Esse ser cibridista que nos tornamos hoje é resultado de vivencias reais e também experiências virtuais de nosso contato com a tecnologia, seja utilizando um veiculo para ir trabalhar ou usando uma tela para simples lazer.
Antes de mais nada cidadania digital é o conjunto normas que devemos seguir para utilizarmos a internet com consciência, responsabilidade, ética e segurança.
Como cidadãos digitais, temos direitos – como à privacidade e a segurança dos nossos dados. Da mesma forma, que temos deveres: como não compartilhar notícias falsas.
Então como levar conhecimento para que futuros cidadãos digitais sejam mais bem informados e saibam se relacionar de forma ética e com dignidade em todos os ambientes?
Como fazer com que o nosso processo de desenvolvimento humano seja moldado de forma positiva pela internet? Afinal, quando se pensa em cidadão capaz de ter escolhas amplas para que se tenha oportunidade no digital tem que se falar em como vamos fazer isso acontecer na vida real.
Não da para dar uma tela na mão de uma criança e deixar ela vagando sozinha sem acompanhar seus passos, já que a medida que crescer aprendendo vai ter uma perspectiva melhor de produção de conteúdo e não ser apenas meros usuários.
Para nos tornar cidadãos digitais melhores os esforços precisam estar sincronizados. Família, escola, trabalho, transito, governos enfim precisamos falar na mesma sintonia para sermos ouvidos por gerações mais digitalizadas que as anteriores.
No Lar:
É interessante que seja estabelecido um local sem telas, tanto para os pequenos quanto para os adultos, afinal é no exemplo que engajamos o outro e não praticamos abandono digital.
Dê preferencia por zero telas nos quartos, pois é no sono que reorganizamos o cérebro para o próximo dia. Um cidadão que não dorme bem, não vai viver de forma saudável.
Suspender a tecnologia na hora das refeições e se preocupar em ter diálogos leves e promover conversas cara a cara vai estimular o senso critico em discernir possíveis riscos online, principalmente para os idosos e as crianças.
E sim… os pais e responsáveis precisam participar na dosagem da tecnologia e no tipo de conteúdo que podem ou não ter acesso de quem esta sob sua tutela.
Na Escola:
Professores são os mediadores do aprendizado é neles que precisamos nos inspirar. E professor atualizado ensina os alunos a utilizar a tela como ferramenta de modo a fazer buscas de conteúdos mais profundos.
É na escola que precisamos aprender os direitos, deveres e privilégios que crianças e adolescentes tem ao se transformarem em usuários. Entender como funciona a internet é uma ótima maneira de fazer novas gerações participarem do debate.
No Trabalho:
Não importa o tipo de trabalho, as empresas e gestores precisam combinar a regra do jogo com suas equipes. Muitas delas precisam trabalhar juntas e no mesmo tempo e espaço, e outras não, então sincronismo é a palavra da vez.
Gestores que conseguem mapear as necessidades de seus funcionários vão reter talentos. Imagine mães e pais que tem filhos com necessidade especiais que tem seus horários e entregas flexibilizados pela empresa.
No transito:
Segundo a ABRAMET – associação brasileira de medicina de trafego o maior numero de acidentes hoje em dia acontece pelo uso de celular e direção.
Se não esta funcionando campanhas de prevenção a acidentes decorrentes de uso de tecnologia enquanto dirigem. Vamos direcionar as campanhas para o neurônio espelho. Vamos engajar as crianças e jovens sobre os perigos de pedestres de olho na tela o tempo todo e de condutores de veículos da mesma forma, afinal cidadão digital é aquele que consegue navegar em todos os ambientes com segurança.
Maria Augusta Ribeiro é especialista em comportamento digital e Netnografia. Belicosa.com.br
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TURISMO - 19/12/2024