João Pessoa, 07 de junho de 2012 | --ºC / --ºC Dólar - Euro
Depois de relatos de um novo massacre na Síria – pelo menos 55 pessoas, incluindo mulheres e crianças, teriam sido mortas na aldeia de Al-Koubeir, no centro do país -, EUA e Reino Unido voltaram a cobrar medidas contra o governo de Bashar al-Assad.
A secretária de Estado americana, Hillary Clinton, declarou nesta quinta-feira (7) que Bashar al-Assad deve deixar a Síria, considerando "inadmissível" o último massacre.
"A violência apoiada pelo governo, de que fomos testemunhas ontem em Hama, é simplesmente inadmissível", declarou Hillary, em uma entrevista coletiva à imprensa em Istambul (Turquia).
Hillary disse que uma solução para a crise na Síria precisa de um cessar-fogo, de uma transferência de poder e da formação de um governo interino representativo. "Assad tem que deixar o poder e abandonar a Síria", disse ela.
Para o primeiro-ministro britânico, David Cameron, é preciso "isolar a Síria, isolar o governo, para pressionar e mostrar que o mundo inteiro deseja uma transição política deste regime ilegítimo para um que cuide de seu próprio povo".
"Se as informações estiverem corretas, trata-se de outro ataque brutal e, francamente, (acho que) a comunidade internacional deve condenar absolutamente este regime e o presidente Assad pelo que está fazendo", disse o primeiro-ministro britânico.
ONU – Nesta quinta-feira, os observadores da ONU mobilizados na Síria foram impedidos, principalmente "por barreiras do Exército", de chegar a Al-Koubeir, anunciou o chefe da missão, general Robert Mood.
"Os observadores ainda não conseguiram chegar à aldeia. Sua missão é prejudicada pelo (…) fato de terem sido parados em barreiras do Exército sírio e, em alguns casos, reprimidos", indicou o general norueguês em um comunicado.
G1
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