Avião com cerca de 150 pessoas se choca contra prédio na Nigéria

 Um avião comercial com cerca de 150 passageiros a bordo se chocou neste domingo (3) contra um prédio em Lagos, na Nigéria. De acordo com emissoras de TV e uma autoridade de aviação local, o acidente ocorreu durante a manobras de decolagem. Até o momento, a estimativa é que 159 pessos tenham morrido, sendo 153 passageiros e seis tripulantes.

O presidente da Nigéria, Goodluck Jonathan, decretou três dias de luto nacional após a queda, indicou um comunicado da presidência. Segundo a nota, o chefe de Estado "cancelou todos os seus compromissos públicos previstos" para segunda-feira (4) e ordenou "uma investigação completa" sobre o acidente..

O diretor da Autoridade Nigeriana de Aviação Civil, Donald Demuren, citado pela emissora African Independent Television, confirmou o acidente e disse que não deve haver sobreviventes entre os passageiros do avião. Segundo ele, a aeronave tinha acabado de levantar voo e iria até a cidade de Abuja.

Equipes de resgate estão no local procurando por sobrevivente entre os moradores do edifício residencial. Segundo a agência Associated Press, o corpo de uma vítima fatal já teria sido retirado do prédio, que está em chamas.

Na aeronave havia 147 passageiros, informou uma fonte da agência nacional de gestão de emergências, a Nema. Mas outras fontes indicam que o número pode chegar a 153. Também não há confirmação sobre o número de pessoas que estavam no prédio no momento do acidente.

Duas fontes no aeroporto de Lagos também disseram que o número de pessoas a bordo era de cerca de 150.

A aeronave pertencia à empresa privada nigeriana Dana Air, segundo a agência local de emergências.

Angela Davies, moradora da área onde o avião caiu, confirmou que o avião tinha a marca dessa companhia aérea.

Testemunhas disseram que viram o avião atingir o prédio antes de explodir.

As condições climáticas de Lagos, cidade de 8 milhões de habitantes, eram boas no momento do acidente, com dia ensolarado e céu limpo.

Acidentes aéreos não são incomuns na Nigéria, a segunda maior economia da África, que tem um histórico pobre em segurança no setor aéreo.

R7