João Pessoa, 10 de outubro de 2022 | --ºC / --ºC Dólar - Euro
O radialista Nilvan Ferreira, terceiro colocado na disputa pelo Governo da Paraíba, explicou na noite desta segunda-feira (10) os motivos que lhe embasaram na decisão de ficar neutro no 2º turno entre João Azevêdo (PSB) e Pedro Cunha Lima (PSDB).
Em entrevista ao programa Hora H, apresentado pelos jornalistas Wallison Bezerra e Sony Lacerda, Ferreira ainda reagiu a críticas de até então aliados pela posição que tomou e minimizou, novamente, as falas de Cássio Cunha Lima, que se referiu ao comunicador como um candidato “frágil”.
“Se eu fosse frágil não estaria me procurando para ajudar na vitória. Eu não levei em consideração não. Eu sei o meu tamanho. A Paraíba sabe que disputei uma eleição sem dinheiro, com problema no partido e chegar quase que praticamente no segundo turno sendo o mais votado na grande João pessoa e bem votado na Paraíba. Nós demonstramos muita força”, disse o comunicador em entrevista ao programa Hora H, apresentado pelos jornalistas Wallison Bezerra e Sony Lacerda, na Rede Mais Rádio.
Sobre a conversa com Cássio, o político afirmou que deixou claro que não poderia apoiar Pedro porque ele não deu nenhum gesto ao presidente Jair Bolsonaro e por ter levado para o seu grupo o senador Veneziano Vital do Rêgo (MDB) ligado a esquerda. Hoje Nilvan anunciou que ficará neutro e não se manifestará favorável a nenhum dos candidatos.
“A Paraíba toda sabe que eu nunca iria votar no governador João Azevêdo, foi o candidato que eu mais combati nessas eleições. Mas, nesse aspecto de outra vertente, eu acredito que faltou a Pedro Cunha Lima o que todos esperava que era uma postura de apoio ao presidente. Faltou a ele um aceno, um gesto forte, firme de apoio ao presidente. Quem quer voto também vota. Então não seria leal querer um voto dos bolsonaristas e não ter um gesto para eles”, enfatizou.
Confira a entrevista completa:
MaisPB
OPINIÃO - 22/11/2024