João Pessoa, 11 de outubro de 2022 | --ºC / --ºC Dólar - Euro
Sou muito adepto à alimentação natural, quem anda comigo sabe disso. Uma das minhas obsessões no momento são os vinhos veganos. Sim até no vinho existe esta classificação. Nem todo vinho é vegano, porque nem todo processo é natural.
O vinho na sua totalidade é muito sujo no primeiro processo. Para ser considerado vegano, um vinho precisa usar métodos de clarificação alternativos como argila de bentonita, pedra calcária, argila de caulim, caseína de planta, gel de sílica e placas de vegetais. Muitas vezes usam gelatina, caseína do leite e outros elementos de origem animal que apressam a limpeza como clara de ovo, por exemplo .
Pois bem, amigos sempre se reúnem em minha casa para apreciar um bom vinho, muitos pedem informações de bons rótulos. Sugiro sempre começar com os tintos, de preferência o cabernet, mais fácil para o nosso paladar, e tem muito merlot meio-seco que também facilita a degustação para os iniciantes. Um amigo meu riu muito quando falei que não comprasse Malbec seco de cara pra não parecer que estava tomando uma vitamina de uva preta com banana verde dentro de uma madeireira. Foi risada até a próxima eleição de presidente! Portanto para finalizar, sugiro boas garrafas brasileiras veganas da Miolo, alguns estrangeiros da América do Sul produzem alguns muito bons, destaque para a Emiliana do Chile e poucos europeus como a Freixenet e, com muito zelo, uma vinícola portuguesa incrível, a Quinta do Popa.
No Brasil, a Salut wines garante que seus vinhos são veganos, que ótimo! Estude bem os rótulos, na internet há a pontuação do vinho e o certificado se é vegano ou não e por favor, beba com moderação. Ah, se beber, não dirija, mas me chame, que, com certeza, sou boa companhia em gargalhadas e voltaremos sorrindo no uber também.
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TURISMO - 19/12/2024