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O Tribunal Regional Eleitoral de São Paulo (TRE-SP) retotalizou a votação do último dia 2 de outubro e deverá permitir que Pablo Marçal (Pros) assuma o posto de deputado federal em 2023, na Câmara Federal. A nova contagem de votos mostrou que o Pros teria direito a uma vaga, que ficou com o coach.
A alteração alterou o status de Paulo Teixeira (PT), que deixou de estar eleito para ser primeiro suplente. Marçal fez o caminho inverso e saiu da primeira suplência, com seus 243.037 votos, para eleito. Desde a noite de sexta-feira (14), o empresário já aparecia como “eleito” no site Divulgação de Candidaturas e Contas Eleitorais, do TSE (Tribunal Superior Eleitoral).
Brigas com o Pros dificultou a jornada de Pablo Marçal
Inicialmente, Pablo Marçal disputaria vaga para a Presidência da República, que estava praticamente certa. Mas, após mudanças constantes na liderança de seu partido, o Pros, ele teve sua candidatura retirada pela legenda, que passou a apoiar o candidato Lula (PT), a quem o coach se opõe.
O empresário não aprovou a decisão e buscou voltar à corrida presidencial através do TSE, que barrou sua candidatura. Após isso, ele desistiu e anunciou campanha para a Câmara dos Deputados por São Paulo. Mas teve a candidatura indeferida por um juiz do TRE-SP por falta de documentos.
Mesmo indeferido, o apoiador de Bolsonaro pode ser votado, conquistando 243.037 votos e a primeira suplência. No dia 6 de outubro, sua candidatura foi homologada após embargo de declaração apresentado pela defesa do candidato, e, agora, com retotalização, irá a Brasília.
MaisPB com UOL
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