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BEM DE VIDA

Fael ainda não mexeu no R$ 1,5 milhão: ‘Ganho bem como vip’

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publicado em 29/05/2012 ás 09h05

Há exatamente dois meses, um veterinário franzino lá de Aral Moreira, no interior do Mato Grosso do Sul, levava a melhor no “Big Brother Brasil ”. O prêmio de R$ 1,5 milhão veio para mudar a vida de Fael. Mas, até agora, ele não gastou um só centavo. A fama que veio junto com o programa é que tem bancado sua nova vida.

— Ganho bem para fazer presença vip, como não vou gostar de fazer? — diz ele, que mantém o R$ 1,5 milhão no banco: — Está lá rendendo, “crescendo”.

Morando num flat na Barra da Tijuca, de frente para a praia, Fael agora leva uma vida de patrão, como ele mesmo explica.

— Ó onde eu tô! Três horas da tarde e eu sentado na varanda, tomando meu tereré (bebida típica no Mato Grosso do Sul) de frente para esse marzão! Só que a responsabilidade também aumentou demais — resume Fael, que, apesar de ter uma empresária, toma conta de tudo: — Tenho muito medo de ser passado para trás, por isso estou sempre em cima do lance. Leio tudo antes de assinar qualquer coisa.

Fael na varanda do flat: ‘Marzão!’ Fael na varanda do flat: ‘Marzão!’ Foto: Marcelo Fernandes

Desde que saiu do programa (“Parece que foi ontem!”), Fael visitou três vezes Aral Moreira. Semana passada, foi até Goiânia ver o amigo João Maurício. E todas essas viagens, ele garante, foram pagas com seu dinheiro, nada de “jabá”:

— A fazenda dele é muito bem cuidada! João Maurício tem o controle de tudo, é muito caprichoso. Era para o Jonas ter ido também, mas ele teve um compromisso de trabalho.

E, por falar em fazenda, Fael já está vendo terrenos no Mato Grosso do Sul para investir o prêmio. É para lá que ele quer voltar assim que a poeira abaixar:

— Tenho comprado gado sem mexer no R$ 1,5 milhão. Quero usar a grana para plantar eucalipto.

Em meio a tanta coisa, o coração de Fael continua sozinho. A falta de ter alguém existe, mas por enquanto ele prefere continuar assim:

— Não dá para ser aquela coisa: “Hoje vou sair e arrumar uma namorada!”. Não é procurando que vou achar… Um dia vai acontecer.

No Rio

Sem parentes no Rio, Fael passa a maior parte do tempo sozinho em casa, tomando tereré e ouvindo música (Sergio Reis, Almir Sater…).

— Não tenho muitos amigos aqui, então a maior parte do dia passo sozinho mesmo. O que mais faço é incomodar a Tina (empresária do ex-BBB)… E tenho também meus compromissos na Globo. Fora isso, fico sozinho mesmo — conta ele, que já conheceu alguns shoppins e bares, tudo mais pela Barra e Recreio: — Noutro dia, faz umas duas, três semanas, fui a uns barzinhos “na” Copacabana. Dei uma volta por lá, gostei muito.

Fael se sentindo em casa, tomando tereré na varanda e ouvindo música Fael se sentindo em casa, tomando tereré na varanda e ouvindo música Foto: Marcelo Fernandes

Relação com outros BBBs

Fael só tem mesmo encontrado com João Maurício e Fael. Nem Fabiana ele vê mais:

— Nunca mais a vi… Mas seria um exagero também falar que eu sinto falta. Todos lá dentro da casa foram importantes, mas dizer que sinto falta é exagero.

Com Monique, volta e meia ele encontra. Mas não chega a manter contato. Sobre a “Sexy” dela e a “Playboy” de Renatinha, o vencedor do “BBB 12” comenta:

— Ah, vou ver, sim. Um dia eu vejo… Eu via essas meninas o dia todo de biquíni para cima e para baixo (risos).

A dupla Luiz Fernando e Nadielly, de Ponta Porã A dupla Luiz Fernando e Nadielly, de Ponta Porã Foto: Divulgação

Empresário de dupla sertaneja

Com dinheiro no bolso, Fael virou empresário do ramo musical. Amigo há mais de cinco anos de Luiz Guilherme e Nadielly, lá de Ponta Porã, cidade vizinha a Aral Moreira, o vencedor do “BBB 12” resolveu tomar conta da carreira da dupla sertaneja, que existe já há três anos.

— Ela é muito animada! É uma mistura de Joelma com Ivete Sangalo — diz Fael, aos risos, para reconhecer em seguida que a amiga cantora é a cara de Fabiana, sua parceira de “BBB”: — Igualzinha, né?

Batalhando pela dupla, Fael já está em contato com produtores de TV e contratantes de shows para lançá-los em breve:

— Eles são ótimos juntos, têm vozes incríveis. O som deles é bem diferente, é um sertanejo universitário animado, não é com aquelas músicas românticas, lentas. Não tem igual no Brasil. Eu acredito muito na dupla, mas eles precisam de alguém para dar um “up” na carreira.

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