É formado em Direito pela UFPB e exerce funções dedicadas à Cultura desde o ano de 1999. Trabalhou com teatro e produção nas diversas áreas da Cultura, tendo realizado trabalhos importantes com nomes bastante conhecidos, tais como, Dercy Golcalves, Maria Bethania, Bibi Ferreira, Gal Costa, Elisa Lucinda, Nelson Sargento, Beth Carvalho, Beth Goulart, Alcione, Maria Gadu, Marina Lima, Angela Maria, Michel Bercovitch, Domingos de Oliveira e Dzi Croquettes. Dedica-se ao projeto “100 Crônicas” tendo publicado 100 Crônicas de Pandemia, em 2020, e lancará em breve seu mais recente título: 100 Crônicas da Segunda Onda.
Cuidem-se. Realmente estamos vivendo a tripledemia. Podem começar com rezas, orações, dança ao redor do Sol, visitas aos terreiros, ritual de fogo, reunião de venda de óleos essenciais, dança do Peloponeso e dancinhas novas de tic toc.
O pior é que tá todo mundo relaxado, ninguém aguenta mais vacina de reforço, nem qualquer tipo de vacina, aliás, as pessoas não aguentam mais nem olhar para a cara das outras. Imagina esse presente logo após a eleição mais tumultuada da história? Lembro quando liberaram os sinais de streaming e canais fechados lá no início da pandemia. Dessa vez vão liberar o aumento de preços, um tipo de presente de Natal bem auspicioso!
Por falar no bom velhinho, como andam as relações com seu bom parente ou seu bom vizinho ou seu bom ex-amigo que você julga que votou errado na última peleja da República? Melhor reconciliar logo, viu?
Recomendo um belo reencontro de perdão numa ceia natalina linda, pois muita gente não vai resistir a três vírus conjuntamente, uma confecção, uma cooperativa virótica mais fortalecida, digna de uma conferência mundial das viroses, mais movimentada que a COP27 do Egito. Ou seja, você que renegou a ciência, você que não tomou vacina ou reforço, você que achou que existia a imunidade de rebanho, ou você que fez tudo bem certinho, pode ser a próxima vítima da próxima viagem ao sertão de luz ou sertão da treva. Ninguém brinca com Sars-Cov-2, Influenza e VSR ao mesmo tempo.
Tá na hora de rever seus conceitos e crenças ou rever suas máscaras, eu mesmo encomendei um punhado delas em verde-amarelo. Copa com máscara hein e com muita gana!!! Ou melhor, fazer como a Seleção de Futebol da outra Gana, o país, que tocou os solos preconceituosos do Catar com um figurino lindo e mais original que o cantor Zé Vaqueiro e o sotaque do João Gomes – uma vestimenta do norte do país que simboliza força e coragem, tudo o que precisaremos a partir de hoje.
Aí tá certo!
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