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Jornalista paraibano, sertanejo que migrou para a capital em 1975. Começou a carreira  no final da década de 70 escrevendo no Jornal O Norte, depois O Momento e Correio da Paraíba. Trabalha da redação de comunicação do TJPB e mantém uma coluna aos domingos no jornal A União. Vive cercado de livros, filmes e discos. É casado com a chef Francis Córdula e pai de Vítor. E-mail: [email protected]

O Brasil dançou

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publicado em 10/12/2022 às 07h00
atualizado em 09/12/2022 às 17h38

Eu por mim sou assim quando chego perto, embarco, esbarro e faço gol.

Nunca gostei de futebol, mas quando é Copa, eu não saio da cozinha.

Sonhar com a vitória do Brasil é sonhar junto com as cidades, as ruas, da felicidade do povo junto, porque as coisas belas são para não ter fim.

Uma festa imodesta com as camisas amarelas, azuis, a cerveja gelada, mas é o gol quem tira a gente da cadeira.

Acho que já não tenho pressa para ver o Brasil campeão.

Não entendo de falta, impedimento, bandeirinha.

Eu como todo mundo queria o Brasil campeão de novo. Faz tempo, né?

Lembrei de Drummond “Ganhei (perdi) meu dia”.

Eu gosto de ver crianças brincando e gritando gol na minha rua, cães latindo, pássaros, um conjunto de sons que vai configurando a emoção que ocupa o pensamento sem que eu me dê conta.

Vem de longe, o povo brasileiro gostar tanto de futebol e eu pego carona. O Brasil dançou conforme a música.

O técnico Tite chegou a ser desumano no final do jogo. Se escondeu mostrando a covardia.

Tudo era diversão e eu estendia a mão para ajeitar o cabelo.

Lembrei novamente de Drummond: “já não sei se é jogo, ou se poesia”.

Kapetadas

1 – Já dizia aquele filósofo croata: Bobeou, a gente pimba.

2 – Não é porque a camisa dos caras parece uma toalha de mesa que tem que entregar a bola de bandeja.

* Os textos dos colunistas e blogueiros não refletem, necessariamente, a opinião do Portal MaisPB