João Pessoa, 10 de dezembro de 2022 | --ºC / --ºC Dólar - Euro
Eu por mim sou assim quando chego perto, embarco, esbarro e faço gol.
Nunca gostei de futebol, mas quando é Copa, eu não saio da cozinha.
Sonhar com a vitória do Brasil é sonhar junto com as cidades, as ruas, da felicidade do povo junto, porque as coisas belas são para não ter fim.
Uma festa imodesta com as camisas amarelas, azuis, a cerveja gelada, mas é o gol quem tira a gente da cadeira.
Acho que já não tenho pressa para ver o Brasil campeão.
Não entendo de falta, impedimento, bandeirinha.
Eu como todo mundo queria o Brasil campeão de novo. Faz tempo, né?
Lembrei de Drummond “Ganhei (perdi) meu dia”.
Eu gosto de ver crianças brincando e gritando gol na minha rua, cães latindo, pássaros, um conjunto de sons que vai configurando a emoção que ocupa o pensamento sem que eu me dê conta.
Vem de longe, o povo brasileiro gostar tanto de futebol e eu pego carona. O Brasil dançou conforme a música.
O técnico Tite chegou a ser desumano no final do jogo. Se escondeu mostrando a covardia.
Tudo era diversão e eu estendia a mão para ajeitar o cabelo.
Lembrei novamente de Drummond: “já não sei se é jogo, ou se poesia”.
Kapetadas
1 – Já dizia aquele filósofo croata: Bobeou, a gente pimba.
2 – Não é porque a camisa dos caras parece uma toalha de mesa que tem que entregar a bola de bandeja.
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OPINIÃO - 22/11/2024