João Pessoa, 23 de maio de 2012 | --ºC / --ºC Dólar - Euro

ÚltimaHora
PUNIÇÃO

Falsa grávida pagará R$ 4 mil a dona de ultrassom

Comentários: 0
publicado em 23/05/2012 ás 15h38

Em audiência de conciliação realizada na segunda-feira (21) em Blumenau (SC), foi decidido que a pedagoga Maria Verônica Vieira, de 25 anos, moradora de Taubaté (SP), que simulou estar grávida de quadrigêmeos, pagará R$ 4 mil de indenização para a administradora de empresas Ana Paula Alves, de 29 anos. Para simular a falsa gravidez, Verônica teria usado um ultrassom da catarinense, que entrou na Justiça com ação por danos morais em março.

De acordo com o advogado de Verônica, Enilson de Castro, houve acordo entre as partes para chegar a esse valor, no Juizado Especial Cível, em Blumenau. “A conversa foi bastante emocional. Expliquei o que houve com profundidade com a Verônica, levei documentos médicos mostrando os problemas psiquiátricos dela e isso foi suficiente para convencer a Ana Paula de que realmente isso foi uma fatalidade que acabou tendo essas consequências todas. Eles conseguiram entender que foi em razão do problema de saúde dela que tudo aconteceu”, disse.

No começo do ano, a notícia de que Maria Verônica estava esperando quadrigêmeos foi destaque na imprensa de todo o país. Mas, dias depois, o advogado da mulher afirmou que tudo não havia passado de uma farsa.

Castro afirmou que Verônica passa por problemas financeiros por estar desempregada e a família depende atualmente só da renda do marido, Kléber Eduardo Vieira. “Esse foi o valor possível de se pagar”, diz. O valor será pago em cinco parcelas de R$ 800. Para o advogado, com o acordo, evitou-se de se seguir para Blumenau mais vezes, e tudo foi resolvido na primeira audiência.

Segundo ele, o casal devolveu e doou todos os presentes recebidos por causa da falsa gravidez para "passar uma borracha no caso”. “Devolveram para quem se manifestou e o resto foi tudo para instituições de caridade”, disse.

De acordo com o Castro, o que aconteceu com Verônica foi consequência de uma “perturbação da saúde mental, um processo que veio vindo há cinco anos”.

G1