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FORÇA TAREFA

Aguinaldo determina pente-fino em 63 mil contratos do Ministério das Cidades

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publicado em 22/05/2012 ás 20h47

Gestor de um orçamento superior a R$ 17,4 bilhões, o Ministério das Cidades termina nesta semana um rigoroso pente-fino sobre os mais de 63 mil contratos em atividade mantidos pela pasta. Aguinaldo Ribeiro, espera, com isso, implementar a "modernização" que conduz no ministério. "O ciclo atual das obras no Brasil, do momento anterior à contratação até o fim da obra, está na contramão do que o país precisa. O ciclo dura mais de três anos, em média. Vamos agilizar as estruturas de fiscalização do ministério", disse Aguinaldo Ribeiro.

Crítico da "enorme demora" verificada nas obras públicas, Aguinaldo diz que vai iniciar uma força-tarefa no mês que vem para acelerar as obras com dificuldades (como entraves ambientais e lentidão no repasse de recursos, entre outros problemas). A varredura nos 63 mil contratos mantidos pelo Ministério das Cidades já revelou obras iniciadas em 1996 e que até hoje não foram concluídas. "O que for antigo vamos terminar ou acelerar, para acabar logo. A ideia é dinamizar o ministério".

O ministro das Cidades iniciou uma reformulação na estrutura de cargos do ministério, de forma a contemplar uma ideia de "fiscalização com rigor, mas atrelada à velocidade na conclusão dos empreendimentos", como ele mesmo define.

As secretarias e diretorias da pasta foram divididas em dois grupos – as que cuidam de obras previstas no Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), e as responsáveis pelas demais obras, resultado das emendas parlamentares e de recursos próprios. Cada grupo passa a ter um coordenador: Socorro Gadelha (para obras do PAC), e Carlos Vieira (para as demais). Socorro fica encarregada do contato com Maurício Muniz, o secretário do PAC, no Ministério do Planejamento.

"Não tinha o menor sentido ficar sem uma estrutura específica para cuidar da coordenação entre as diferentes intervenções públicas no país, para organizar as ações do ministério, da formulação dos contratos à fiscalização e liberação dos recursos", explica o Ministro paraibano Aguinaldo Ribeiro.

Assessoria