João Pessoa, 22 de maio de 2012 | --ºC / --ºC Dólar - Euro
O bicheiro Carlinhos Cachoeira tem o depoimento na Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) que leva seu nome marcado para hoje à tarde, mas, no que depender da defesa do contraventor, a presença dele no colegiado deve ser preenchida pelo silêncio e poucas ou nenhuma resposta. O ministro Celso de Mello, do Supremo Tribunal Federal (STF), derrubou ontem à noite a liminar que suspendia o depoimento dele no Congresso Nacional. A decisão do magistrado obriga o bicheiro a comparecer à CPI às 14h, ainda que para não acrescentar informações sobre o seu envolvimento com políticos e empresários.
Defesa tentou adiar pela segunda vez o depoimento, mas o STF negou o pedido
Parlamentares querem Vaccarezza fora da CPI após mensagem a Sérgio Cabral Na semana passada, Celso havia autorizado o adiamento da ida de Cachoeira ao Congresso, que estava inicialmente marcada para a última terça. O ministro concordou, na ocasião, com o argumento de que a defesa do investigado não teve acesso aos autos do inquérito e, por isso, ele não tinha condições de depor. Diante da decisão tomada pelo Supremo na semana passada, a CPI reconvocou Cachoeira e autorizou o acesso de seus advogados à sala do Senado onde estão armazenados os dados relativos às investigações das operações Vegas e Monte Carlo. Embora tenha obtido a permissão de acessar toda a documentação, a defesa do bicheiro não compareceu ao Congresso ao longo do último fim de semana.
"É de assinalar, por relevante, que se propiciou, aos ora impetrantes, mesmo neste fim de semana (sábado e domingo), amplo acesso a todos os elementos e documentos probatórios existentes em poder de mencionado órgão de investigação parlamentar, não havendo notícia, contudo, de que tenham eles se utilizado de tal faculdade", destacou o ministro Celso de Mello, na decisão divulgada por volta das 20h de ontem.
Correio Braziliense
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