João Pessoa, 28 de fevereiro de 2012 | --ºC / --ºC Dólar - Euro
Não é o caos nem a novidade que certos setores histéricos querem vender à opinião pública, mas, por outro lado, a (in) segurança tem passado bem longe de ser a Brastemp prometida, reiteradas vezes durante a campanha de 2010, pelo governador Ricardo, tema que lhe rendeu votos e gerou esperança de solução pelos paraibanos.
Não dá pra identificar, com precisão, onde reside o problema, mas qualquer leigo e muito mais os especialistas com histórico na segurança sentem que algo anda errado, muito errado, por sinal. Falta de estrutura, falta de comando ou desestímulo da tropa, ou tudo junto? É o que se perguntam o cidadão e os homens de bem desse Estado.
Além das indagações, o paraibano quer mesmo é uma resposta do governador. Não uma explicação retórica. A Paraíba apela, em nome da vida e da paz social, para que o governo aja. Se for pra mudar, que mude. Se for pra mexer, que mexa. Se for pra corrigir desacertos da política atual, que o faça. Só não dá pra fingir que tudo vai bem.
Pela sensibilidade de gestor testado e aprovado, Ricardo deve no mínimo exigir uma outra postura da segurança pública do Estado. Para o cidadão, não vale muito o decantado chavão do “nunca se tão prendeu tanto”. O bordão que a gente gostaria e ainda espera ouvir é “nunca se protegeu tantas vidas e se evitou tantas mortes”.
Exemplo –
Ex-integrante da cúpula da segurança, em contato com a Coluna, compartilhou a preocupação: “Está faltando gente no pelotão de frente dando o exemplo”, deu a dica.
Maciota –
E ainda deixou outra reflexão no ar: “Não é possível se admitir delegado cumprindo plantão remunerado de casa”. Acha que falta alguém de peito pra cortar certas regalias.
Contra os brios do campinismo –
Por mais que o governador se esforce e jure critérios técnicos, é difícil convencer a auto-estima do cidadão campinense que Cajazeiras, contemplada com R$ 23 milhões, por exemplo, no pacote de obras anunciado pelo governo, tenha mais demandas e necessidades que Campina Grande, aquinhoada com apenas R$ 10 milhões.
Relações institucionais –
Além do considerável volume de recursos, para as proporções da Paraíba, chamam atenção positivamente as obras em cidades cujos prefeitos fazem aberta oposição ao governador, desde 2010. Nesse aspecto, Ricardo produz avanço nas relações.
Dá pra rir e dá pra chorar –
Do leitor Joaquim Belarmino (beloarminogmail.com). “Enquanto os nossos vizinhos anunciam investimentos pomposos de R$ 5 bilhões, em média, na Paraíba se comemora parco meio bilhão de reais. É lastimável”. Antes, caro Belarmino, nem isso…
Vingança –
Sobre a tese de Simão Almeida em defesa da reunificação entre PC do B, PT e PSB na Capital, trazida na Coluna de ontem, o ex-vereador Watteau Rodrigues não perdeu tempo.
Abre aspas –
“Era o que a gente defendia em 2010. Estão passando recibo e dando razão a mim. Simão mais uma vez (2010) levou o partido à sua imagem e semelhança: a derrota”.
Farpas comunistas –
Watteau, que deixou o PC do B ameaçado de expulsão, ainda cravou: “Ele deveria me pedir desculpas pelo o que fizeram”. Comunista sim, mas nem tão camaradas assim…
Pura… –
De um petista à Coluna: “Não tem sentido essa história da Prefeitura de Campina interferindo na eleição interna do PT. Primeiro, porque Veneziano é meio amarrado…”.
Maldade –
E continua a defesa: “Segundo, se a mala com benesses e cargos estivesse nas mãos de quem insinuaram essas coisas nunca chegariam aqui; não passaria a ponte do Sanhauá”.
Revide –
O presidente da Famup, Buba Germano, pegou pesado com o ministro Fernando Bezerra, no Seminário da Transposição. “Querem responsabilizar os municípios…”.
Responsabilidade –
“… Não é o município que tem que estar preparado para receber as águas. Recurso hídrico é com a União, isso tem que ser uma ação de política de governo”, reclamou.
Mérito –
Quem participou, testemunhou a relevância do debate promovido pela Revista Nordeste, fruto da ousadia, prestígio e a articulação do multimídia torrelandense Walter Santos.
Rebatismo –
O prefeito e historiador Marcus Odilon (PSD) se superou, ontem, em entrevista a Fabiano Gomes. “Esse Palácio deveria ser de Ariano Suassuna e não da Redenção”.
Conceito –
Na apresentação do novo ciclo do Orçamento Democrático, o prefeito Luciano Agra ressaltou a impessoalidade do programa. “Isso se chama divisão de poder com o povo”.
PINGO QUENTE – “Eu gostaria muito que ele respeitasse isso”. Do senador Cássio Cunha Lima (PSDB) para o ex- senador Wilson Santiago, a quem pediu respeito à fase de angústia pessoal pela saúde do pai Ronaldo Cunha Lima.
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OPINIÃO - 22/11/2024