João Pessoa, 21 de maio de 2012 | --ºC / --ºC Dólar - Euro
Em um cenário de desaceleração econômica, o governo federal reduziu o ritmo dos seus investimentos e trava, por falta de decisão, obras que podem ser realizadas pelo setor privado, informa a reportagem de Dimmi Amora e Natuza Nery publicada na edição deste domingo da Folha (a íntegra da reportagem está disponível para assinantes do jornal e do UOL, empresa controlada pelo Grupo Folha, que edita a Folha).
O primeiro quadrimestre registrou queda de 5,5% nos gastos com novas obras públicas, compras de equipamentos e bens permanentes em relação ao mesmo período do ano passado, que já havia sido considerado fraco. O valor caiu de R$ 11,1 bilhões em 2011 para R$ 10,5 bilhões.
No governo, as previsões são pessimistas. Interlocutores da presidente Dilma Rousseff temem que as reduções de juros e as medidas para alavancar o crédito não deem conta, sozinhas, de impulsionar o crescimento.
OUTRO LADO
O Ministério do Planejamento, responsável pelo PAC, afirma não haver queda nos investimentos do governo.
"Os dados revelam que o desembolso do PAC aumentou 50% no primeiro quadrimestre de 2012 em relação ao de 2011. Os desembolsos de recursos do Orçamento Geral da União passaram de R$ 7,6 bilhões (2011) para R$ 11,3 bilhões (2012)", diz, em nota.
A conta da pasta leva em consideração todas as despesas do programa, inclusive os subsídios ao Minha Casa, Minha Vida.
Folha Online
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