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É formado em Direito pela UFPB e exerce funções dedicadas à Cultura desde o ano de 1999. Trabalhou com teatro e produção nas diversas áreas da Cultura, tendo realizado trabalhos importantes com nomes bastante conhecidos, tais como, Dercy Golcalves, Maria Bethania, Bibi Ferreira, Gal Costa, Elisa Lucinda, Nelson Sargento, Beth Carvalho, Beth Goulart, Alcione, Maria Gadu, Marina Lima, Angela Maria, Michel Bercovitch, Domingos de Oliveira e Dzi Croquettes. Dedica-se ao projeto “100 Crônicas” tendo publicado 100 Crônicas de Pandemia, em 2020, e lancará em breve seu mais recente título: 100 Crônicas da Segunda Onda.

Ano Novo sem Pelé

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publicado em 01/01/2023 ás 09h30

Chega final de ano e a gente passa essa semana reaquecendo as comidas que sobraram da Ceia Natalina.

Meu horóscopo diz: “O astral está tenso e você deve ficar atento a atitudes irrefletidas e impulsivas, especialmente com suas finanças. Não é um bom dia para envolver-se em novos investimentos; procure antes, organizar minuciosamente os ganhos e gastos. O dia pede discernimento”. Lascou, indigestão na certa, logo eu tão confiante no solstício, tão alegre com o sol de verão e tão esperançoso para que o meu inferno astral não chegasse a tempo.  Parece que querem me desejar feliz ano velho.

Pois bem, ele já se prepara para me chacoalhar, mas somos fortes, afinal, sempre fomos, na verdade! Sou dessas criaturas positivas, mas querem que eu seja síndico do meu prédio. Socorrooooo! Então, venha logo 2023, estamos te aguardando com aquela esperança boba de principiante, parece que sempre seremos incipientes, gente inocente ou quem sabe insipiente, aguardando só notícias boas.

Que nada, um ano é igual ao outro, são apenas números, se bem que estou caindo no conto do vigário, pois somei 2+0+2+3 e deu 7, olha só, número da sorte para os próximos 365 dias. Será? O Natal foi bom, espero somente que 2023 seja menos turbulento que 2022, só isso, acho que não é pedir demasiado, é apenas ser realista dentro do possível, não é mesmo? Perdemos,  entre tantas perfeições, no apagar desse dezembro plúmbeo para o reino musical, nada mais nada menos que Gal, Erasmo e Pelé, este último, não só reinou nos campos, mas nos deixou composições e sua voz no cancioneiro popular brasileiro, coisa que pouca gente sabe. Dói até agora e vai doer muito ver nossos ídolos, gênios, referências indo embora! Que os derradeiros minutos sejam de alegria e paz e que tenhamos sim esperança em dias melhores. Gratidão e perdão na mesma medida.

Desejo um controlável 2023 pra todos nós! Que a chuvinha seja passageira. Ah, e nunca confunda desejo com necessidade! 

* Os textos dos colunistas e blogueiros não refletem, necessariamente, a opinião do Portal MaisPB

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