João Pessoa, 19 de fevereiro de 2012 | --ºC / --ºC Dólar - Euro
Concebido ainda na década de 80 e loteado sem planejamento e medidas adequadas, o Pólo Turístico do Cabo Branco, idéia do então governador Milton Cabral, é a menina dos olhos do governador Ricardo Coutinho, cada vez que o socialista projeta e pensa o turismo paraibano.
Nas suas andanças pelo país afora, Ricardo tem sentido a inclinação de empresários e investidores em aportar recursos no ramo hoteleiro em João Pessoa e cidades do litoral, porém, a maioria queixa-se da ausência de oferta de condições seguras para grandes investimentos na Paraíba, por falta de estrutura básica.
Essa sensação colhida em conversas e entendimentos leva Ricardo a priorizar as obras do Centro de Convenções, incrustado no coração do Pólo. O governador tem plena certeza que o futuro equipamento transformará João Pessoa em destino estratégico para grandes eventos do crescente e rentável turismo de negócios.
Preparando o terreno, Ricardo iniciou conversas com os condôminos do Pólo, repassando uma expressa decisão de governo: só preservará o terreno, doado há décadas pelo Estado, o proprietário que trocar a especulação imobiliária pela edificação de hotéis na área. Do contrário, o espaço será transferido para quem quer fazer do chão arenoso base de solo que semeie geração de divisas, emprego e renda.
Descanso –
Após deixar o Hospital da Unimed, o presidente do STJ, Ari Pargendler, foi se revitalizar do susto de um mal súbito na relaxante Pousada Aruanã, no Conde, litoral sul.
Cortesia –
Antes de se licenciar, o governador Ricardo Coutinho telefonou para se solidarizar com o ministro Pargendler e colocar o Estado à disposição do presidente da Corte Superior.
As excentricidades paraibanas –
Por décadas, a Estância Termal Brejo das Freiras, hotel estatal localizado em São João do Rio do Peixe (sertão), tinha uma ala reservada permanentemente para o governador. Na primeira visita ao Hotel, Ricardo Coutinho estranhou e mandou acabar a inusitada reserva, que impedia o espaço de ser ocupado e pago por outros hóspedes.
Privatização –
A propósito, a PBtur já recebeu sinal verde do Palácio para deflagrar processo de negociação e conversação com empresários interessados na privatização do Brejo das Freiras. A presidente Ruth Avelino ficou encarregada de tocar a operação.
Jóia rara a ser lapidada –
Do litoral ao sertão, a Paraíba tem potencial e roteiro natural de visitação turística. Não dá pra entender porque até aqui os governos não souberam explorar o que nos foi dado de graça pela natureza, enquanto outros estados faturam com vocações artificiais.
Troca de impressões –
O governador Ricardo Coutinho e o senador Cássio Cunha Lima (PSDB) já tiveram a oportunidade de discutir, reservadamente, estratégias e cenário do grupo em Campina Grande.
Flashback –
O senador Cícero Lucena foi no pólen dos girassóis. Lembrou que o esgotamento do Alto do Mateus, alvo de denúncias, teve no atual secretário João Azevedo o engenheiro da obra.
Desmentido –
Contactado pela Coluna, o ex-secretário de Infraestrutura de João Pessoa e atual de Recursos Hídricos desmentiu categoricamente o tucano. “Eu não era engenheiro da obra…”.
Reprisando –
“… Nunca fui engenheiro do esgoto do Bessa, do Canal do Bessa e nem da calçada da praia, obras todas denunciadas pelo Ministério Público Federal”, explicou João Azevedo.
Calote –
“Fui consultor da empresa que trabalhou no Alto do Mateus e que não terminou a obra porque a gestão Cícero não pagou e a empresa faliu”, devolveu o secretário. No mesmo tom.
GPS –
Antenado e de olho nos movimentos eleitorais, o presidente da Assembléia, Ricardo Marcelo, tem encomendando pesquisas para monitorar a corrida política municipal no Estado.
Ajuda –
Pré-candidato à Prefeitura de Cabedelo, Luceninha (PMDB) conta ao seu favor com a apatia de Zé Régis (PDT) e aparente desinteresse de envolvimento do prefeito na eleição.
Sem acordo –
Apesar de sacramentado pelo PMDB, o vereador Adones Júnior terá outra pedra pelo caminho. O vereador Moza, do mesmo partido, não engoliu a pesquisa que balizou a escolha.
Moratória –
O secretário Lindolfo Pires (DEM) já perdoou o prefeito Zé Vieira, de Marizópolis, que lhe traiu há 15 dias da eleição (2003), ano em que o sousense foi derrotado por poucos votos.
Umbigo –
Interessado na própria reeleição, Pires fechou com Vieira, adversário de RC, ofertando prestígio no governo, e ignorando o PSB e o governador que têm candidato na cidade. E aliado.
PINGO QUENTE – “Falta esse cargo no meu currículo”. Do ex-governador Maranhão, pré-candidato a prefeito de João Pessoa, revelando com excesso de sinceridade o seu real propósito de disputar a Prefeitura da Capital.
*Reprodução do Jornal Correio da Paraíba
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OPINIÃO - 22/11/2024