João Pessoa, 15 de fevereiro de 2023 | --ºC / --ºC Dólar - Euro
O prefeito de Campina Grande, Bruno Cunha Lima (PSD), reagiu na tarde desta quarta-feira (15) às críticas proferidas por setores da oposição campinense aos problemas técnicos que atingem o Instituto Saúde Elpídio de Almeida, unidade de saúde que registrou duas quedas de energia em menos de um mês.
O bloco de oposição na Câmara Municipal endureceu o discurso durante a sessão de hoje e foi até a unidade cobrar do gestor ações para solucionar as quedas de energia registradas. “Eu proponho um cessar-fogo no debate politiqueiro para que se tenha um esforço da classe política da Paraíba, ja que a maternidade atende 180 municípios”.
“Quero fazer uma convocação, especialmente de nós que fazemos parte da classe política, para não politização desse fato. O hospital tem 71 anos e é naturalmente que seja exigida a minha responsabilidade enquanto gestor. Alguns vão tentar explorar politicamente, ao invés de tentarem explorar. Seria bom que gastassem a sua energia na tentativa para solução da cidade, afinal de contas, quando a maternidade foi construída, eu sequer sonhava em nascer”.
Construção de novo hospital
Durante coletiva de imprensa, o prefeito anunciou as ações que serão desenvolvidas pela gestão para acabar com os problemas técnicos que atingem o Instituto Saúde Elpídio de Almeida, unidade de saúde que registrou duas quedas de energia em menos de um mês.
Cunha Lima informou que vai incorporar a maternidade ao Hospital da Criança, construído durante a gestão Romero Rodrigues, mas ainda sem funcionamento. Para a realização da obras, o prefeito pediu a união da classe política. A previsão é que sejam abertos 250 leitos nesta primeira fase, havendo a possibilidade de ampliação do número.
“Seria um grande projeto de ajuntamento. Envolvendo toda classe política, precisando da ajuda dos três senadores, 12 deputados federais. Isso não é um problema apenas para Campina Grande. Estamos diante de um fato e temos que dar a solução definitiva. Estaremos fazendo aquilo que a melhor medicina indica, termos juntos o hospital materno com o infantil no mesmo lugar”, disse o gestor.
MaisPB
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