O documento assinado pelo papa, chamado de “rescrito”, justifica que a medida foi tomada “para fazer frente aos crescentes compromissos que o cumprimento do serviço à Igreja universal e aos mais necessitados exige em um contexto econômico como o atual, que é particularmente grave”. O principal motivo para a decisão é o atual contexto econômico na Europa.

No documento, fala-se sobre “fazer um sacrifício extraordinário” em prol da causa santa e também para incrementar as receitas das instituições proprietárias dos imóveis. A disposição diz respeito a cardeais, chefes de dicastérios, presidentes, secretários, subsecretários, dirigentes e equivalentes, incluindo os auditores e equivalentes, do Tribunal da Rota Romana.

Os contratos atuais não serão interrompidos ou cancelados, apenas mudarão depois do fim. As autoridades da igreja vão pagar um aluguel conforme outros membros do Vaticano. Essa não é a primeira vez que o Vaticano reduz os custos, porque dois anos atrás, em meio a aumento da pandemia de Covid-19, alguns salários foram reduzidos.

MaisPB com g1