João Pessoa, 16 de março de 2023 | --ºC / --ºC Dólar - Euro
Um dos nossos maiores poetas acaba de lançar um novo livro, não de poemas, mas de ensaios sobre poetas, escritores e escritoras daqui e alhures. Intitulou sua nova obra de “O Leitor de si mesmo” (Arribaçã Editora, 2023). Trata-se de Sérgio de Castro Pinto. O evento aconteceu na Livraria do Luiz, novo espaço de cultura agora com filial no Mag Shopping, e teve apresentação do não menos festejado poeta e escritor Antonio Mariano.
Quando Sérgio completou 70 anos de vida, escrevi um texto em sua homenagem, agora compartilho com todos vocês. Ei-lo:
Setenta anos de vida é uma idade bonita, redonda, onde o acúmulo de experiência a faz mais interessante quando a ela se chega com saúde. E o que dizer se além de tudo isso, ainda vem recheada com cinquenta anos de poesia de excelente qualidade? Certamente é uma dádiva e poucos são os escolhidos.
Pois devemos direcionar nossas palmas e os nossos efusivos votos de parabéns a um paraibano de boa cepa, poeta de primeira grandeza, até porque fomos todos nós que ganhamos um presente de inestimável valor preparado carinhosamente pelas mãos seletivas e cuidadosas de uma de suas filhas, a primogênita Maria Cecília de Castro Pinto Almeida.
Estou falando da obra que reúne parte da fortuna crítica sobre a poesia do nosso poeta maior Sérgio de Castro Pinto, 70 aos de vida e 50 de poesia, editado pela Ideia, livro que – como registra a orelha -, “Além dos textos veiculados em jornais, revistas, suplementos literários e outras publicações do gênero, Maria Cecília selecionou algumas cartas, ou fragmentos delas, alusivas aos livros Gestos lúcidos, A ilha na ostra, Domicílios em trânsito e outros poemas, O cerco da memória, A quatro mãos, Zoo imaginário, O cristal dos verões, A flor do Gol e ao CD Muito Além da Taprobana e de Pasárgada, que compõem a trajetória lírica do autor”.
A importância fundamental dessa obra organizada por Maria Cecília, consiste em aglutinar boa parte do que foi escrito sobre a poesia de Castro Pinto, eis que os textos estavam em publicações diversas, de alguns anos atrás, e que agora reunidos em livro possibilita ao leitor conhecer o que foi dito aqui e alhures sobre a produção poética do homenageado. Alguém já disse que ser poeta na juventude, todos nós já fomos. Agora, continuar poeta até os setenta é somente para os verdadeiros bardos. Pai e filha estão de parabéns!
* Os textos dos colunistas e blogueiros não refletem, necessariamente, a opinião do Portal MaisPB
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