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Jornalista desde 2007 pela UFPB. Filho de Marizópolis, Sertão da Paraíba. Colunista, apresentador de rádio e TV. Contato com a Coluna: [email protected]

O ideal e o possível

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publicado em 13/02/2012 ás 09h18

Desde remotos tempos, os pensadores gregos já se
dividiam entre conceitos. Platão advogava a Lei como vetor
e molde do homem e da sociedade. Longe da utopia, Aristóteteles pregava o caminho do meio: as regras e princípios
deveriam ser adaptadas à realidade e limitações do ser
humano para serem possíveis de cumprimento.

Guardadas as devidas e distantes proporções, o prefeito Veneziano Vital vive no campo da sua articulação política
o paradoxo entre a estratégia ideal e o cenário possível que
se apresenta dentro do pelotão governista na sucessão municipal de Campina.

Ele sabe. O ideal seria aglutinar as forças aliadas numa
candidatura única, de preferência a do PMDB, personificada
na figura da secretária Tatiana Medeiros. O possível, entretanto e até aqui, é tentar empinar a sua candidata tendo que
conviver com postulações de aliados históricos, feito Guilherme (PSC) e Alexandre Almeida (PT).

A priori, a realidade atual pode ser avaliada como falta
de comando, impressão rechaçada pelo prefeito. Veneziano
prefere dizer que onde se vê fragilidade é na verdade expressão de respeito pelas aspirações dos parceiros políticos.
Entre o platonismo e o ensinamento aristotélico,
Veneziano assume ter optado por concentrar-se na viabilização de Tatiana Medeiros como alternativa mais forte do seu
bloco. É o meio ‘ético’ de se chegar em junho ao pragmatismo das composições desejadas.

Subindo… – Em contato com a
Coluna, Veneziano foi contundente com o presidente
do Sintab, Napoleão Maracajá: “Ele não tem pudor de
passar pela desmoralização
da verdade”.

…O tom – Veneziano diz que
para justificar a greve, Maracajá omite gratificações,
plano de cargos e falta de
transferência de recursos do
MEC. “Ele usa meias verdades ou mentiras”.

Greve em Campina: desafio lançado – Após os argumentos apresentados pela Prefeitura,
o presidente do Sintab, Napoleão Maracajá, contatou a
Coluna para desafiar o prefeito Veneziano Vital (PMDB)
e seus secretários a provarem com dados concretos pagamento do piso nacional aos professores de Campina. “Se
ele provar, eu renuncio agora o meu mandato no Sintab”.

Desafio topado – “Ele (Napoleão) vai pro discurso panfletário e político. O desafio está aceito. É só pegar o piso do ano passado
e calcular a proporcionalidade de 25 horas. Ele não fala das
gratificações”. Do secretário Flávio Romero (Educação),
que topou o desafio lançado.

Surfando na onda – O deputado Romero Rodrigues (PSDB), por sua vez,
pegou o gancho da polêmica para lembrar que enquanto a
Prefeitura paga abaixo da Lei, ele tem um projeto tramitan-
do na Câmara ampliando o piso nacional dos professores
para quatro salários mínimos.

Tremulando – Já começaram a circular em carros da Capital
adesivos impressos com as
cores (amarelo e vermelho)
do PPS e o sugestivo slogan:
“Nossa Bandeira”. Mais
claro, impossível.

Pra quebrar o gelo – A pré-candidata Estelizabel Bezerra, do PSB,
marcou presença na abertura do Folia de Rua. Testou
sabor e temperatura de seu
nome no tradicional desfile
do Picolé de Manga.

Definição – O PMDB deve apre-
sentar hoje o resultado da
pesquisa do Instituto Índice
para escolha do pré-candidato em Santa Rita. Adones
Júnior deve ser sacramentado pelo partido.

Rota desviada – O ex-governador Maranhão garantiu ao repórter
Écliton Monteiro (do Portal
MaisPB) que a reunião do
PMDB hoje não definirá
o nome do partido para a
eleição na Capital.

Óleo de girassol – A ida do presidente
do PSB, Edvaldo Rosas, à
Sousa (sexta à noite), animou os pré-candidatos do
partido na região. A reunião
levantou o astral e empolgou os socialistas.

Blasfêmia – Foi pesado o sermão do padre-deputado Luiz Couto (PT) contra Luciano Cartaxo. “Ele não serve nem pra ser presidente do Picolé de Manga, que é presidido pelo irmão”.

Atraso – Servidores de Nazarezinho ameaçam cruzar
os braços. Com salários
atrasados, o funcionalismo
realizou assembléia no fim
de semana e decidiu pelo
indicativo de greve.

Pra depois – Pelo menos a amigos
e cabos eleitorais, o presi-
dente da Câmara, Durval
Ferreira, tem reiterado seu
projeto de reeleição. Adiou,
por enquanto, o sonho de
disputar a vice.

Duas frentes – A família Leitão empunhou a bandeira de Nonato.
Mikika quer convencer
Aníbal Marcolino (PSL) e
Felipe abriu no PP discussão para indicação da vice
do jornalista.

Terra sem lei – A barbárie registrada
nesse fim de semana em
Queimadas revela pela face
mais cruel a latente defi-
ciência do quadro policial
da segurança pública no
Interior da Paraíba.

Pingo Quente

Se ele fez acordo, não foi comigo”.

(Da deputada Nilda Gondim (PMDB) descartando renovação
de licença para beneficiar Armando Abílio – PTB)

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