João Pessoa, 29 de março de 2023 | --ºC / --ºC Dólar - Euro
Não sou muito de acompanhar o que anda nos canais televisivos, com exceção do telejornalismo, esse é necessário e interessante, nos faz sair do atoleiro existencial, ainda que fiquemos a conhecer fatos horripilantes de nos fazer duvidar da bondade humana.
Mas em certo dia fui passando, passando e parei num canal religioso. Um sujeito contou de uma doença, um câncer que lhe foi diagnosticado depois de muitas andanças por médicos de vários tipos, até que…
Um deles acertou: era câncer. Câncer numa orelha, situação dificílima. E o homem, já de idade avançada, relatava ali sua perda de esperanças frente à medicina, até que encontrou um pastor falando e pensou: preciso ir a essa igreja.
Chegou lá, ouviu conselhos religiosos, aquelas coisas. O curioso é que ele começou a comparecer frequentemente aos cultos e… o câncer sumiu, ele estava curado. Coisa muito comum nesses programas religiosos, sim?
O que o curou foi a fé, a fé em que crendo num “deus”, o deus daquele templo, ele poderia ser curado. O que tirou sua enfermidade, dessa opinião não abro mão, não foi ter ido para a igreja, ter acreditado num deus, ou coisa igual. O que curou o cidadão foi ele ter idealizado fortemente a cura.
Na verdade, ele transferiu o poder pessoal para a divindade de sua crença. Não importa, importa é que a fé quando vem com tudo, quando a pessoa visceralmente acredita que tal coisa vai acontecer, acontece.
Nesse caso, uma gravidade no corpo físico, a mente é a comandante da situação. O idoso até chegar à igreja estava nas mãos dos médicos, dava crédito a eles e não se curava.
Quando o “paciente” jogou toda a fé, toda sua energia emocional sobre um “deus”, aconteceu o chamado milagre. Mas o milagre veio da cabeça do cidadão/doente. Sem essa fé a pessoa fica pela estrada. Vale para tudo.
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TURISMO - 19/12/2024