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O julgamento dos réus pronunciados pelo assassinato de um garoto de cinco anos de idade, em um suposto ritual de magia negra, foi adiado para o dia 1º de junho. O Júri Popular estava marcado para o dia 27 deste mês, na 1ª Vara do Tribunal do Júri da Comarca de Campina Grande, mas, por motivo de segurança, a sessão foi remarcada. O processo, desaforado da Comarca de Sumé, envolve os réus Denivaldo dos Santos Silva (Paulistinha), Joaquim Nunes dos Santos (Xana) e Wellington Soares Nogueira (Etinho). A mãe da vítima, Laudenice dos Santos Siqueira, também participou do crime e foi condenada a 34 anos de prisão pelo 2º Tribunal do Júri de Campina.
De acordo com informações do Cartório da 1ª Vara do Tribunal do Júri de Campina, o julgamento foi adiado a pedido da Defensoria Pública. Os três réus e a mãe do garoto foram pronunciados pela juíza Giovanna Lisboa Araújo de Souza. Em sua decisão, a magistrada, hoje do Cartório Unificado e diretora do Fórum da Comarca de Cabedelo, afirmou que existem provas de materialidade e indícios de autoria do crime.
“Existem elementos que autorizam a pronúncia dos réus”, pontuou a juíza. Os acusados estão pronunciados no artigo 121, parágrafo 2º, incisos I, III, IV, bem como artigos 212, caput 288, parágrafo único, e 339, caput, todos do Código Penal.
Segundo a denúncia apresentada pelo Ministério Público, na noite de 11 de outubro de 2015, na localidade denominada de Serra do Boqueirão, em Sumé, os réus mataram o garoto de cinco anos. A acusação informa que o crime foi praticado durante um ritual de magia negra, com a finalidade de obter o sangue da criança. De tal ritual participaram a mãe (Laudenice), o padrasto (Joaquim), o vizinho dos pais, Denivaldo e Wellington, sendo esse o conhecedor do ritual a ser praticado.
MaisPB
OPINIÃO - 22/11/2024