João Pessoa, 27 de abril de 2012 | --ºC / --ºC Dólar - Euro
Dezenas de milhares de sírios protestaram nesta sexta-feira (17) em todo o país convocados pela oposição, apesar dos disparos de morteiros das forças do governo, afirmou Rami Abdel Rahman, presidente do Observatório Sírio dos Direitos Humanos (OSDH), ao mesmo tempo que um atentado matou ao menos 11 pessoas na capital, Damasco.
Segundo a rede de televisão oficial, o atentado suicida na capital deixou 11 mortos e 28 feridos, entre eles civis e membros das forças de ordem.
Este atentado, efetuado em frente à mesquita Zein al-Abidin, ocorreu "quando os fiéis saíam da mesquita", segundo a televisão.
As imagens transmitidas mostravam o local da explosão, debaixo de uma ponte onde as pessoas corriam gritando e do qual saía fumaça.
A televisão, que divulgou imagens de corpos humanos carbonizados, informou que esta explosão terrorista ocorreu diante de uma mesquita, no momento em que os fiéis saíam da oração muçulmana semanal do meio-dia.
Também mostraram poças de sangue no chão, um corpo destroçado e os restos de corpos carbonizados, assim como uma mão e uma perna ensanguentados.
Pouco tempo antes, uma explosão sacudiu a zona industrial de Damasco, perto da companhia nacional de transportes, sem deixar vítimas, havia informado a entidade opositora Observatório Sírio de Direitos Humanos (OSDH).
Mortes em protestos
Dois manifestantes foram mortos em Aleppo (norte) e na região de Damasco, enquanto uma criança foi morta a tiros enquanto policiais tentavam dispersar os manifestantes em Deir Ezzor (leste), indicou. Três membros das forças de segurança e um desertor também morreram nesta sexta-feira em episódios de violência em todo o país, segundo a mesma fonte.
G1
OPINIÃO - 22/11/2024