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É formado em Direito pela UFPB e exerce funções dedicadas à Cultura desde o ano de 1999. Trabalhou com teatro e produção nas diversas áreas da Cultura, tendo realizado trabalhos importantes com nomes bastante conhecidos, tais como, Dercy Golcalves, Maria Bethania, Bibi Ferreira, Gal Costa, Elisa Lucinda, Nelson Sargento, Beth Carvalho, Beth Goulart, Alcione, Maria Gadu, Marina Lima, Angela Maria, Michel Bercovitch, Domingos de Oliveira e Dzi Croquettes. Dedica-se ao projeto “100 Crônicas” tendo publicado 100 Crônicas de Pandemia, em 2020, e lancará em breve seu mais recente título: 100 Crônicas da Segunda Onda.

COMO ANDA A GERAÇÃO FLUX? 

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publicado em 14/05/2023 ás 08h38

Você é um fluxer? Há sempre uma necessidade de se rotular as pessoas e seus comportamentos ou até mesmo uma geração. Graças a Deus, esse termo de geração flux não tem a ver com idade.

Essa denominação surge como um escape das gerações que não se veem envelhecendo, pelo contrário, são consumidoras ávidas de informação, tecnologia, comunicação, o que  sempre sugere um vanguardismo em si.

Os fluxers consomem, consomem, consomem, mas não engordam, pois o conhecimento nunca é demais, estão sempre dispostos a aprender e repassar, ligados em cursos gratuitos, TEDs, e, o céu é o limite para esses inovadores, o que nos parece que além de não economizarem em informação nova também dão o tom de infinita a vossa memória. Possuem mania de lidar com mudanças sejam radicais ou não, se reinventam no ambiente de trabalho e se revigoram na pressão constante por mais resultados. Para perceber um fluxer por aí, geralmente é aquele que não possui medo de ser demitido, pois têm confiança em sua capacidade de se reinventar, inclusive se precisar mudar de carreira.

Fluxar é ter atitude, ser antenado, é o chefe de cabeça branca que teve orkut, foi pro face, passou pelo insta, migrou pro twitter, se converteu ao tiktok e já paga a mensalidade do ChatGPT, pois ouviu da sua importância em um podcast de sucesso no Spotify. Há uma característica latente nessa geração, o ato de navegar em mares revoltos e não se lamentar, foi assim na pandemia quando seus membros entraram ao vivo em seus celulares, cada vez mais versáteis, assumindo responsabilidades sempre além da área de formação e de experiências anteriores. Para finalizar, não basta ser proativo, criativo, para se encaixar nessa modalidade; há de ser antes de tudo, não só um forte, mas um exímio curioso! 

* Os textos dos colunistas e blogueiros não refletem, necessariamente, a opinião do Portal MaisPB