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Bruno vê como “natural” assédio de partidos a Romero e dá a senha para 2024

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publicado em 22/05/2023 às 19h03
atualizado em 22/05/2023 às 16h13
Foto: Reprodução/Arapuan

O prefeito de Campina Grande, Bruno Cunha Lima (PSD), se manifestou sobre as declarações do ex-gestor da cidade e aliado, Romero Rodrigues (Podemos), sobre a possibilidade de ficar fora do palanque nas eleições municipais de 2024.

Em tom otimista, o gestor da cidade minimizou as falas do deputado federal sobre análise de cenário político para decidir quem vai apoiar para a prefeitura da Rainha da Borborema e classificou como natural uma possível aproximação entre o ex-prefeito e partidos do bloco governista. 

“Quem é que não vai analisar o cenário? Todos nós vamos. A gente tá vendo algumas movimentações, inclusive de pessoas que estão na política de fora, fazendo suas bolsas de apostas. Eu vejo com muita naturalidade que Romero seja cortejado. Qual partido não quer ter um deputado federal com a envergadura e representatividade que Romero tem, com histórico que ele tem? Cinco ou seis partidos já me fizeram convites para filiação. Qual partido não quer ter um prefeito de uma cidade como Campina Grande?”, disse Bruno Cunha Lima, em entrevista ao Programa 60 minutos, da Rádio Arapuan, nesta segunda-feira (22).

Com ou sem Romero, Bruno tem buscado aumentar o espectro de alianças visando as eleições de 2024. O gestor recentemente tem se aproximado de Veneziano Vital (MDB), que é vice-presidente do Senado Federal. 

“Eu não entendo que a gente não possa estabelecer um diálogo na cidade, porque, por exemplo, Daniella fazia oposição a Romero. Nas eleições encontraram um consenso e Enivaldo saiu como candidato a vice-prefeito. Não tem dez dias que Romero foi ao gabinete de Veneziano despachar assuntos de interesse da Paraíba. Romero sempre foi conhecido como um homem que tem muita capacidade de diálogo. Eu disse ao governador João Azevedo quando tomei um café com ele na granja. Militamos em campos opostos. Todo mundo sabe que eu atuo num campo político diferente. Mas isso não impede de dialogar. Porque institucionalmente, querendo ou não, ele é o governador. Gostando ou não, eu sou o prefeito de Campina Grande hoje. Existe uma responsabilidade que vai além do gosto pessoal”, afirmou. 

Por fim, o prefeito de Campina Grande se mostrou aberto a fazer novas alianças e ressaltou a importância política da cidade dentro da política estadual.

“Na política ninguém precisa casar não, basta se respeitar. Campina Grande é a cidade mais importante do interior do Nordeste, a gente tem uma demanda de saúde que atende praticamente o estado inteiro, vem gente do Brasil inteiro estudar nas nossas universidades. Quanto mais gente contribuindo, melhor para a cidade. Não vejo impeditivo para que a gente não possa focar na cidade”, completou o gestor.

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