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Acontece nesta terça-feira (23), no Tribunal do Júri da Comarca de Cabedelo, o julgamento do réu Kennedy Ramon Alves Linhares, acusado de ter matado a modelo paraibana Lorrayne Damares da Silva.
O julgamento estava previsto para ocorrer no dia 27 de fevereiro, mas o advogado de defesa pediu adiamento da sessão, alegando motivos de saúde. Kennedy Ramon responde por homicídio qualificado, com a qualificadora de feminicídio.
De acordo com o processo, no dia 13 dezembro de 2020, por volta das 3h, Keneddy matou Lorrayne por asfixia mecânica, usando de recurso que dificultou a defesa da vítima. O crime aconteceu no interior de uma casa situada na Travessa Antônio Luiz Falcão, Centro de Lucena-PB, e envolveu razões de condição do sexo feminino no contexto da violência doméstica e familiar. Em seguida, o réu ocultou o cadáver.
Ainda conforme informações processuais, a vítima e o acusado mantiveram um relacionamento amoroso, chegando ambos a coabitarem. “Todavia, o relacionamento do casal foi interrompido pela ofendida, havendo relatos de convivência conturbada devido aos ciúmes e índole possessiva do assacado, tendo a vítima ido morar no Estado de Goiás”, diz a denúncia.
Com base nessas informações, o Ministério Público denunciou Keneddy Ramon no delito previsto no artigo 121, parágrafo 2º, incisos I, III, IV, VI e parágrafo 2º-A, Inciso I, do Código Penal Brasileiro. A juíza recebeu a denúncia e pronunciou o réu nos moldes do pedido do representante ministerial.
MaisPB com TJPB
OPINIÃO - 22/11/2024