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Jornalista paraibano, sertanejo que migrou para a capital em 1975. Começou a carreira  no final da década de 70 escrevendo no Jornal O Norte, depois O Momento e Correio da Paraíba. Trabalha da redação de comunicação do TJPB e mantém uma coluna aos domingos no jornal A União. Vive cercado de livros, filmes e discos. É casado com a chef Francis Córdula e pai de Vítor. E-mail: [email protected]

D. Calúnia e seus “deepfakes”

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publicado em 04/06/2023 ás 08h21

Esse papo não é qualquer coisa: quem cala, consente, é um argumento que os caluniadores usam para sair de fininho, diante das difamações que fazem. O uso e abuso da patota de caluniadores vem do ócio, da bagaceira.

O outro ditado, que diz “onde há fumaça há fogo” é o fogo de palha dos caluniadores. O correto é: “onde há fumaça há um caluniador”. Para bom entendedor, quem está sendo exposto não é o caluniado, mas sim o caluniador: ele se delata, são “deepfakes”, falam muito sem ter nada  a dizer.

Geralmente são criaturas que aparecem de mansinho, – “um amor de pessoa”, mas não enganam ninguém. A calúnia é um golpe e golpe é crime. Primeiro um B.O, depois um processo.

Dona Calúnia revela seu interior conflitado, mal amada, usa as pessoas para abocanhar coisas outras. Uma pessoa que vive a caluniar, a difamar e tocar o terror sobre a vida dos outros é, com certeza, doente e deveria estar isolada numa colônia penal.

Geralmente o caluniador tem parentesco com o “demo”, são criaturas que mentem para si mesmas. O que deve ser cruel, ser orientado pelo mau. Aqui em João Pessoa, os caluniadores estão em vários eventos, já chegam  e sentam as bundas e começam a  caluniar: “vocês já estão sabendo???” .

Não pode confundir calúnia com a fofoca, são primas distantes, a calúnia ultrapassa o monturo, com o chumbinho labial. Duvidam de tudo, à maneira de Descartes, mas não sabem quem é o filósofo de Estocolmo.

 O caluniador é uma pessoa que está com sofrimento imenso, faz pena. Quem está de bem com a vida não tem tempo nem de adoecer. Claro que uma pessoa caluniosa não tem cultura, não tem significado, não brilha.

São inúmeras  perturbações. São invejosos, exploradores dos outros, pidões e quando tomam um espumante,  mergulham no umbral. Aliás, acho que Dona Calúnia já amanhece o dia ligando para seu bando, com difamações e injurias.

Chegou o/a caluniadora, é melhor se afastar, dar  o desprezo, porque os tribunais já estão cheios de processos. Mas se precisar, uma ação por damos morais é o indicativo.

Tal criatura, dona Calúnia fica em pânico quando é deixada pra trás.

Dona Calúnia se acha  importante. Na canção de Rita Lee, o melhor é estar na janela e assistir a bomba estourar. Os caluniadores ardem nas fogueiras.

A canção “Gente Feliz” de Vanessa da Mata, define muito bem os caluniadores – ao apontar que quem é feliz não se incomoda com os outros, mas  o recado da cantora não chega aos ouvidos dos caluniadores, porque eles não conhecem de música, de cinema, nem de literatura. 

É isso. Sou a favor de pelo menos um tipo de meritocracia: a de quem faz por merecer cadeia.

Kapetadas

1 – Se Deus quisesse mesmo corrigir a humanidade, ameaçava com o Dia do Juízo Inicial.

2 – Se você não se alia, convém ter cuidado; se você tem aliados, não adianta se cuidar.
 
3 – Som na caixa: Ô mentezinha covarde”, Wesley Safadão

* Os textos dos colunistas e blogueiros não refletem, necessariamente, a opinião do Portal MaisPB