João Pessoa, 21 de junho de 2023 | --ºC / --ºC Dólar - Euro
Os moradores de João Pessoa já se preparam para comemorar a semana de São João com muito milho. A Mais TV, canal de vídeos do Portal MaisPB no YouTube, foi ao Mercado Central da capital nesta segunda-feira (19) para conferir como estão as movimentações do principal ingrediente deste tradicional feriado da cultura nordestina.
Seja no bolo, na pamonha ou na canjica, cozido ou assado, o milho é o ingrediente número um do São João. Por conta disso, a demanda cresce ainda mais.
Mas como nem tudo é festa de São João, a venda do milho pode enfrentar dificuldades nesse período. Ainda tentando superar as dificuldades econômicas e a crise financeira dos últimos anos, o principal ingrediente desse período de celebrações segue em alta. Entre 2016 e 2021, de acordo com a empresa Pátria Agronegócios, o valor das sacas do produto subiu 380%.
“O produto até que está bom, mas o preço ainda está muito salgado, de R$ 50 que deveria estar pelo menos por R$ 25-30. Não sei se vai baixar mais, pelo São João, mas por enquanto ainda está muito salgado”, disse Risolene Galdino, que comprou o milho antes da hora para preparar uma festa na escola que trabalha.
Outros consumidores aproveitam essa certa distância com a data do São João para comprar bons milhos por preços menores. “Às vezes tem um preço melhor, né? Encontrar um precinho melhor… porque o negócio está difícil. Dinheiro não está fácil, país da gente não anda bem… Então, esperar um precinho melhor para a gente comprar”, disse o consumidor Marcos Aurélio.
Os comerciantes do Mercado Central
Assim como os consumidores querem comprar, os comerciantes também desejam esvaziar o estoque de milho o mais rápido possível. O preço, de fato, é um empecilho para que isso possa acontecer. Em muitos casos, os fornecedores já colocam um aumento, o que obriga os vendedores do Mercado Central a reajustar os preços de todos os produtos.
“A procura é grande, mas a compra está pouca esse ano. Muita festa no interior, termina a mercadoria ficando cara e nem está vindo com grande facilidade”, afirmou Nair Mendes, comerciante do Mercado Central.
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ENTREVISTA NA HORA H - 11/12/2024