João Pessoa, 14 de abril de 2012 | --ºC / --ºC Dólar - Euro
A presidente Dilma Rousseff afirmou neste sábado (14), ao lado dos presidentes da Colômbia, Juan Manuel Santos, e dos Estados Unidos, Barack Obama, que a expansão monetária é "uma forma de protecionismo" e "um obstáculo para a nossa industrialização".
Ela participou de uma conversa pública com os dois presidentes no encerramento do fórum empresarial prévio à abertura da 6ª Cúpula das Américas, em Cartagena das Índias, naColômbia.
"O protecionismo não nos leva ao crescimento econômico nem tampouco à prosperidade", afirmou a presidente brasileira, segundo reproduziu a página oficial da cúpula no Twitter.
Ela já havia manifestado a mesma preocupação ao próprio Obama durante visita aos Estados Unidos no último dia 9. Antes, no dia 1º, havia afirmado que os países em desenvolvimento eram alvos de um "tsunami monetário".
Na visita aos EUA, a presidente afirmou que as políticas expansionistas de países ricos levam à desvalorização das moedas nesses países, comprometendo o desenvolvimento dos países emergentes. Depois, repudiou o protecionismo em conversa com empresários norte-americanos.
No encontro com os colegas da Colômbia e EUA neste sábado, Dilma destacou "a importância" da economia norte-americana e defendeu a necessidade de integração entre as economias dos países das Américas. "Temos um potencial de integração muito grande. A articulação serve para enfrentar a crise", declarou.
Obama afirmou que o hemisfério está "muito bem posicionado na economia mundial" e apontou um crescimento de 46% do comércio entre os Estados Unidos e os países da América Latina e do Caribe. "Nunca estivemos tão entusiasmados em trabalhar com nossos irmãos da América Latina", afirmou.
O anfitrião Juan Manuel Santos, president da Colômbia, observou que estava "sentado entre dois titãs" e disse que compartilhava das preocupações de Dilma com as políticas monetárias expansionistas.
G1
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