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Bruno defende forró autêntico, mas diz ter espaço para Alok

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publicado em 26/06/2023 às 13h10
atualizado em 26/06/2023 às 16h20
Prefeito de Campina Grande, Bruno Cunha Lima (União), durante coletiva de imprensa

O prefeito de Campina Grande, Bruno Cunha Lima (PSD), disse, durante coletiva de imprensa no final de semana, não ver problemas na aprovação da Lei Luiz Gonzaga em tramitação no Congresso Nacional que obriga 80% dos contratos por parte de gestões públicas a artistas regionais durante festejos públicos, a exemplo do São João.

Cunha Lima, no entanto, ponderou que é preciso abrir espaço para outras manifestações culturais e que Campina Grande continuará recebendo outros artistas além do forró. No início do mês, o Maior São João do Mundo entrou numa polêmica nacional após o cantor Flávio José reclamar que teve seu tempo de apresentação reduzida antes do show do sertanejo Gustavo Lima.

“Sou defensor da cultura nordestina. Foi por um esforço nosso que trouxemos de volta artistas como Geraldo Azevêdo, Alceu Valença, Raimundo Fagner, depois de dez anos. Trouxemos de volta para o São João. Agora, também é verdade que temos uma festa de proporção global, que acontece mais mais de dois milhões de pessoas. E existe gente com todos os gostos. Como é uma festa grande, a gente não pode trabalhar com limitações”, disse, prosseguindo.

“Tem que garantir a essência do São João nas datas principais, a presença do forrozeiro autêntico, das bandas de forró mais atualizado. Mas, tem espaço. Campina é grande e o São João é o maior do mundo. Tem espaço para receber outras manifestações culturais também. É a através dessa manifestação que a gente cria laços e o São João que é o maior do mundo, ele tem espaço para Alok, para Gustavo Lima. Mas, a nossa essência é o cantor nordestino e o nordestino é acolhedor. Por isso, vamos continuar acolhendo outras manifestações também”, concluiu.

Ouça a fala do prefeito: 

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