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É formado em Direito pela UFPB e exerce funções dedicadas à Cultura desde o ano de 1999. Trabalhou com teatro e produção nas diversas áreas da Cultura, tendo realizado trabalhos importantes com nomes bastante conhecidos, tais como, Dercy Golcalves, Maria Bethania, Bibi Ferreira, Gal Costa, Elisa Lucinda, Nelson Sargento, Beth Carvalho, Beth Goulart, Alcione, Maria Gadu, Marina Lima, Angela Maria, Michel Bercovitch, Domingos de Oliveira e Dzi Croquettes. Dedica-se ao projeto “100 Crônicas” tendo publicado 100 Crônicas de Pandemia, em 2020, e lancará em breve seu mais recente título: 100 Crônicas da Segunda Onda.

Selo HIALU

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publicado em 02/07/2023 às 08h54

A exploração dos recursos naturais do planeta é peça chave e “conditio sine qua non” para a sobrevivência do ser humano. As reservas destes materiais que parecem infinitos, já estão escassas e estão sendo usadas de forma abusiva. Pesquisadores alertam que além dos minerais, alguns animais usados na exploração de colágeno como é o caso dos Jegues, estão com seus dias contados. Agora, de tanto injetar ácido hialurônico em madames, gays, adolescentes, e, em produtos gerais de beleza, o esgotamento destas fontes pode levar a uma extinção em massa, na qual 75% das fontes e espécies do planeta simplesmente deixarão de existir.

A utilização demasiada do hialurônico em cremes, xampus, detergentes, aumento peniano, correção de olheiras, creme de olhos, ração canina, óleos bronzeadores, fórmulas emagrecedoras, loções regeneradoras da pele pós-ozempic, lubrificantes vagi-anais, sobremesas, fertilizantes, cafés gourmetizados, macarrão instantâneo, molho shoyu, manteigas, farinhas e até novas fórmulas de rapadura estão contendo o agora raro ácido milagroso, o chamado selo “hialu”, que está à frente na lista de outros recursos – que inclui petróleo, carvão, gás natural, dendê, açaí, minérios, água, alimentos, homens héteros cis, mico-leão-dourado e beija-flores azuis – já em consequentes rareamentos visíveis segundo amigas mulheres e um relatório da GTN, Global Trenmark Network, que a cada ano calcula a cota de recursos naturais que a Terra é capaz de repor para manter o equilíbrio ambiental do planeta. Neste ano, a aplicação do Dr. Gil Fonte, especialista em preenchimento facial passou de 1.000 dólares a ampola, já o Dr. Ricardo Kowles, reajustou em 8.000 dólares o engrossamento peniano total. Ambos atestam o afastamento de clientes de todos os gêneros em seus consultórios que andam dizendo por aí que a moda agora é “se aceitar” do jeito que Deus fez e que o tempo corrói…

* Os textos dos colunistas e blogueiros não refletem, necessariamente, a opinião do Portal MaisPB

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