João Pessoa, 08 de julho de 2023 | --ºC / --ºC Dólar - Euro
Os Estados Unidos anunciaram que vão atender um pedido dos ucranianos e enviar munições cluster, de fragmentação. Esse tipo de bombas foi criticada por grupos que defendem os direitos humanos, visto que o dispositivo é proibido em mais de 100 países.
Essas munições são um método de fragmentação de um grande número de pequenas bombas de um foguete, míssil ou projétil de artilharia que as espalha em pleno voo sobre uma ampla área.
O principal tipo de problemas dessas bombas é que elas explodem apenas quando atingem o chão. Ou seja, em caso de terrenos mais úmidos ou lodosos, a possibilidade do armamento ficar alojado e ser ativada tempos dois é grande. A vítima pode não perceber e ser explodida.
Do ponto de vista militar, elas podem ser terrivelmente eficazes quando usadas contra tropas terrestres entrincheiradas e posições fortificadas, tornando grandes áreas muito perigosas para se movimentar até que sejam cuidadosamente limpas.
O fato de ela ser proibida não é pelo seu apelo bélico, mas, sim, da possibilidade de ser um resquício da guerra e gerar impactos futuramente. E como a bomba se assemelha ao objeto redondo, pode ser facilmente confundido com um brinquedo por uma criança, que pode agarrar e terminar mutilada ou morta.
Tanto Rússia quanto Ucrânia têm usado munições cluster desde o início da invasão em grande escala da Rússia em fevereiro de 2022. Nenhum dos dois assinou o tratado que as proíbe. Nem os Estados Unidos, mas já criticaram o uso excessivo da arma pela Rússia. E agora os americanos vão enviá-las para os ucranianos usarem.
MaisPB com g1
OPINIÃO - 22/11/2024