João Pessoa, 16 de julho de 2023 | --ºC / --ºC Dólar - Euro
O Rapaz acusado tem sobrenome de Santo , o estádio tem nome de aliança e a tradução do esporte é bola no pé. Mas querem transformá-lo em arremesso de garrafas, um esporte feito para matar nas novas arenas brasileiras, mais perigosas que qualquer coliseu em funcionamento na Antiguidade. Em uma rivalidade de torcidas, as boas-vindas são feitas por xingamentos. O que está havendo com o “FootBall”? Querem destruir o “Soccer”? Estamos em 2023, cenário de guerra – o que impera no esporte é o racismo, xenofobia, homofobia, a violência e a truculência no mundo inteiro.
Certos modismos do mal nos entristecem, nos envelhecem, nos amedrontam. Conheço pessoas apaixonadas por um bom duelo futebolístico que só vão em direção a um estádio em dia permitido para visitação sem jogo. Diante de tanta hostilidade, urge-se a adoção de políticas públicas preventivas e programas sociais para conscientização daqueles que amam o esporte e dos que frequentam os estádios, educando-os, lembrando que o campo é um retângulo, onde se joga, não um ringue quadrado onde se luta boxe ou arena elíptica onde se jogavam humanos digladiados aos leões, ou aquelas modernas mais redondas dos adeptos ao MMA.
Há clamores por novas e mais rígidas leis que combatam essa selvageria, também correta e adequada fiscalização por parte de órgãos reguladores e o próprio Ministério Público, bem como graves sanções desportivas e criminais aplicadas aos culpados, englobando indivíduos(crimes dolosos), torcidas organizadas, ligas, clubes, federações e confederações. Oremos! Luto!
Fotoa Sandro Vox
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OPINIÃO - 22/11/2024