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Naming rights: o que são e quais os benefícios para o futebol

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publicado em 24/07/2023 ás 18h33
atualizado em 24/07/2023 ás 18h35

Não é segredo que os esportes no geral resultam em muitos acordos comerciais, afinal, geram valores astronômicos. O futebol é uma das modalidades que mais utilizam isso, e uma novidade dos últimos anos é os naming rights.

O naming rights são os direitos de nome sobre uma propriedade, que pode ser um estádio, ginásio, arena, ou até mesmo uma competição. Portanto, é um acordo onde uma empresa compra ou aluga o nome para promover a sua marca e, com isso, paga altos valores pela operação.

Um exemplo é o Betano Apostas, que comprou o naming rights da Copa do Brasil, agora, Copa Betano do Brasil. Essa operação ficou bem comum no mundo todo, se tornando mais uma ótima opção de divulgação das marcas.

Exemplos de naming rights no Brasil

Como já citamos, a Betano comprou os naming rights da Copa do Brasil. Porém, outras competições de peso também passaram pelo mesmo processo, como o Campeonato Brasileiro, que agora é Brasileirão Assaí, a Superliga de Vôlei 1XBET, e o Paulistão Sicredi.

Troféu do Brasileirão Série A | Fonte: CBF

Os estádios e arenas também contam com diversas parcerias. Em São Paulo, o Corinthians manda os seus jogos na Neo Química Arena, enquanto o Palmeiras conta com o Allianz Parque como nome da sua casa.  Em Curitiba, o Athletico Paranaense venceu o naming rights da Arena da Baixada por 15 anos, que agora se chama Ligga Arena.

Acordos são bem atrativos

O principal fator para a venda do naming rights são os acordos, sempre visando a parte financeira para as equipes e federações. Por exemplo, no caso do Brasileirão, o Assaí comprou o naming rights do Brasileirão por R$ 20 milhões em 2018, no primeiro acordo. Para 2023 o contrato subiu para R$ 50 milhões. Além de levar o nome, a rede de supermercados conta com placas de publicidade nas partidas, com banners centrais e laterais.

Já em clubes, no acordo mais recente, o Athletico Paranaense fechou por R$ 13,3 milhões por temporada, ou seja, R$ 200 milhões pelos 15 anos de contrato. Já no caso do Palmeiras, o Verdão acertou com a WTorre até 2044.

No acordo, a construtora reformou o antigo Palestra Itália, praticamente criando do zero o Allianz Parque. Dessa forma, a WTorre quem vendeu o Naming Rights, e fica com a administração do local até a data do contrato.

Além disso, são R$ 15 milhões anualmente, além de diversos contratos de patrocínios e negociações que envolvem o estádio, como a realização de shows no espaço que geram mais renda. Os valores ainda são corrigidos anualmente, conforme o Índice de Preços para o Consumidor Amplo. O contrato final inicial era de R$ 300 milhões, mas agora já está em R$ 393 milhões.

Portanto, é uma operação que todos os lados ganham. As empresas recebem uma grande exposição de marca e ganha a atenção do público. Por outro lado, as equipes ganham alivio financeiro e podem fortalecer o seu elenco.

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