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caso Villavicencio

Especialista avalia impactos do assassinato de candidato no Equador

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publicado em 12/08/2023 às 08h41
atualizado em 12/08/2023 às 07h59

O assassinato do candidato a presidente do Equador Fernando Villavicencio pode levar a muitos desdobramentos no Equador. É o que avalia o doutor  em Ciência Política, Elton Gomes, da Universidade Federal do Piauí e membro do Instituto de Pesquisas Estratégicas em Relações Internacionais e Diplomacia.

A primeira consequência, segundo o professor,  será o  aumento dos conflitos já existentes no país principalmente se houver suspeita que o crime tenha alguma motivação política e que as facções criminosas que reivindicam a ação tenham cometido o crime a serviços de algum grupo envolvido no pleito.

“O assassinato de um presidenciável pode gerar muita desconfiança  sobretudo  se  houver suspeita que o crime tenha sido cometido para influenciar o resultado das eleições”,  enfatiza.

Outra situação,  é uma pressão uma pressão maior no combate ao narcotráfico especialmente se houver suspeita que o crime possa ter sido cometido por grupos ligados ao tráfico de drogas com conexos política naquele país.

Também o que tem muito impacto é a  repercussão internacional do crime que pode levar outros países a cobrar respostas do governo equatoriano.

“O assassinato de um político em evidência e candidato a presidente da República tem impacto muito grande do ponto de vista da imagem internacional do Equador especialmente porque o país tem relação diplomática com países importantes e o crime pode levar a condenações internacionais e aumento da pressão sob o governo  equatoriano para investigar e punir os responsáveis por esse homicídio”, finalizou.

Quinto colocado nas corrida eleitoral do Equador, Fernando Villavicencio foi assassinado a tiros quando realizava atividades de campanha.

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