Paraíba perde recursos porque Guardas não atendem requisitos do SUSP

A Paraíba perde de receber recurso porque os municípios ainda não estruturaram suas Guardas Municipais para ficarem de acordo com as exigências do Sistema Único de Segurança Pública (SUSP). A constatação é de Geraldo Moura, presidente do Consócio Intermunicipal de Segurança Pública, Geraldo Moura.

Para Geraldo Moura, os municípios não podem ver as Guardas Municipais como despesas e, sim, como investimentos. Ele alega que existem muitos recursos, mas é preciso investir “pesado” qualificação para ficar de acordo com as exigências.

“O dinheiro existe, mas as Guardas têm que estarem equipadas. Na Paraíba, nenhuma cidade entrou nem mesmo as que têm guardas municipais consideradas grandes como João Pessoa, Bayeux, Conde, Cabedelo e Campina Grande que são qualificadas e preparadas, mas precisa avançar nas conformidades junto com o SUSP”, argumentou.

Prefeito de Soledade, no Agreste paraibano, Geraldo Moura lamenta por sua cidade ter deixado de receber cerca de R$ 2 milhões somente porque não atendeu 100% dos requisitos.

Dos 223 municípios paraibanos, apenas cerca de 60 possui Guardas Municipais.  Em muitos casos, esses profissionais têm atuado na segurança do cidadão em casos de baixo potencial ofensivo.

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