João Pessoa, 18 de dezembro de 2011 | --ºC / --ºC Dólar - Euro

ÚltimaHora

Viva Paulinho!… Eternamente!

Comentários: 0
publicado em 18/12/2011 ás 00h12

Foi com a expressão deste título (Viva Paulinho!… Eternamente!), repetida pelos familiares e centenas de amigos com a simultaneidade dos aplausos, que o padre Glênio pronunciou a bênção e o “Ide em paz” quando da descida do corpo de Paulo Cruz Conde à terra, ontem, no Parque das Acácias, pelas 10 horas da manhã, todos conscientes, porém, de que seu espírito tão iluminado já está nos céus, ao lado de Deus.

A cidade de João Pessoa, especialmente, surpreendeu-se e se entristeceu com o noticiário veiculado ao anoitecer do recente sábado de que Paulo Cruz Conde falecera. Ele se encontrava hospitalizado há oito dias, com ele um corpo médico que tentava mais uma vez propiciar-nos a informação de que Paulinho curara-se. Mas, os desígnios de Deus reservaram-lhe que sua ascensão, aos céus, já ocorresse agora, neste tempo natalino, porquanto já cumprira de forma exemplar a missão que o Pai lhe dera para sua vivência entre nós.

Paulinho, o Paulo Cruz Conde, carregara a cruz de uma doença até agora sem total esclarecimento de como evitá-la nem como superá-la. Mesmo assim, já assim, entre nós… melhor dizendo, para com todos que com ele falassem, nunca deixou de ser Conde no sentido de fidalguia, como também nunca deixou de ser exemplar servidor público, sempre bem cumprindo as missões que seus coordenadores (fossem de níveis intermediário, superior ou dirigente máximo governamental) atribuíssem-lhes.

Aliás, quem dessa forma age, de mesmo modo conduz-se desde seu lar, desde sua família, irradiando essa mesma postura por todos os lugares, momentos e funções que se depare. Quer dizer: pessoas assim, como Paulo Cruz Conde foi, são as que sobretudo praticam o maior e primeiro dos mandamentos: “Amai-vos uns aos outros”. Paulinho tinha, consigo, o domínio ou auto-domínio de com todos conviver, mesmo diante de discordâncias possíveis, sem deixar de manifestar, em seus atos e palavras, o respeito para com todos, indiscriminadamente.

Antes do sepultamento propriamente dito, padre George fez a celebração específica de corpo presente, como a “encomendar” a Deus o acolhimento desse filho – Paulinho – tão querido. Entretanto, o próprio padre George deixou transparecer que entre nosso inesquecível Paulinho e Deus nem precisaria intermediação, porquanto Deus, por todo tempo, já focara esse fidalgo Conde para antecipadamente proporcionar ainda mais gentilezas e preservar os jardins de respeito, uns para com os outros, lá nos céus, onde já se encontra Paulo Cruz Conde!