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PESQUISA IBGE

Pessoal ocupado no setor de serviços na Paraíba cresceu 52,9%, em 10 anos

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publicado em 31/08/2023 ás 18h34
atualizado em 31/08/2023 ás 18h39
Trabalhadores fazem manutenção em postes de iluminação de João Pessoa (foto: Roberto Targino)

O total do pessoal ocupado em empresas prestadoras de serviço, na Paraíba, cresceu 52,9% em 10 anos, de acordo com a Pesquisa Anual de Serviços 2021, divulgada pelo IBGE, nesta quinta- feira (31). Com um acréscimo de 41.510 pessoas, no período analisado, o número, que em 2012 era de 78.395, passou a ser de 119.905, em 2021. O levantamento visa retratar as características estruturais da oferta de serviços não financeiros pelas empresas brasileiras.

Entre as atividades econômicas investigadas, a de serviços profissionais, administrativos e complementares registrou o maior aumento (105,9%) – tanto proporcional, como absoluto – no quantitativo de ocupados. O contingente saltou de 30.438 pessoas, em 2012, para 62.660, em 2021. No total paraibano, esse segmento era responsável por mais da metade (52,2%) dos ocupados.

Outros ramos que apresentaram altas expressivas nesse quesito foram os de serviços de informação e comunicação (66,5%), com 10.792 ocupados, em 2021; e o de outras atividades de serviços (60,5%), com 4.853. Em relação ao número de empresas prestadoras de serviço com atuação no estado, a pesquisa aponta que houve crescimento de 49,8%, de 2012 para 2021. Nesse período, a quantidade aumentou de 7.762 para 11.627.

A variação mais significativa foi observada no setor das atividades imobiliárias, com alta de 217,5% no número de empresas, que contava com 257 unidades, em 2012, e passou a ter 868, em 2021. Logo em seguida, estava o segmento dos serviços profissionais, administrativos e complementares, que, com um acréscimo de 103,3% frente a 2012, passou a contar com 4.501 unidades em 2021.

Já ao analisar o salário médio mensal em empresas prestadoras de serviços, na Paraíba, a pesquisa identificou que o valor teve uma leve redução – de 1,6 salários mínimos, em 2012, para 1,5, em 2021. Além disso, no último ano pesquisado, ficou abaixo das médias do Brasil (2,2) e do Nordeste (1,6). Por outro lado, na série histórica da década, o indicador paraibano ganhou posições no ranking nacional e saiu da 23ª posição, em 2012, para a 20ª, em 2021.
Em 2021, no cenário estadual, o salário médio mensal mais alto (2,6 salários mínimos) foi verificado no segmento dos serviços de informação e comunicação. O menor (1,1), por sua vez, foi constatado nos de serviços prestados principalmente às famílias, atividades imobiliárias e outras atividades de serviços.

Ainda segundo o estudo, no último ano investigado, a receita paraibana bruta de prestação de serviços foi de R$ 10,64 bilhões. As atividades com as maiores participações nesse resultado foram as de serviços: profissionais, administrativos e complementares (33,7%); de informação e comunicação (25,2%); e prestados principalmente às famílias (16,8%), que inclui alojamento e alimentação, atividades culturais, recreativas e esportivas, serviços pessoais e atividades de ensino continuado. No total da receita bruta da região, a Paraíba teve participação de 4,6%, em
2012 e em 2021.

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