João Pessoa, 26 de março de 2012 | --ºC / --ºC Dólar - Euro
O presidente do Tribunal de Justiça da Paraíba, desembargador Abraham Lincoln, resolveu quebrar o silêncio de mais 45 dias e resolveu comentou, nesta segunda-feira (26), às denúncias do sumiço de R$ 3 milhões de reais em equipamentos de informática doados pelo Conselho Nacional de Justiça, conforme foi denunciado pelo ‘Jornal Folha de São Paulo’.
Apesar da equipe do MaisPb ter tentado contactar o desembargador por mais de uma vez, e sem sucesso, Abraham Lincoln afirmou durante entrevista ao Correio Debate, na 98 FM, que por mais de uma oportunidade, já prestou esclarecimentos sobre o tema.
Segundo explicou o desembargador, em 2007 o TJPB e outros tribunais do país vêm recebendo “doações” de equipamentos de informática do CNJ e nessa política adotada pela Justiça nacional, em repassar os bens, milhares de produtos foram encaminhados aos Estados em um período de três anos.
O desembargador contou que no caso da Paraíba houve um ”equivoco” por parte do setor de patrimônio do TJPB ao detectar que o equipamento havia sido licitado através de uma nota fiscal única.
“No meio de uma comissão formada por 11 profissionais qualificados, foi detectado que a doação foi realizada através de uma nota fiscal única. Só que os representantes do TJPB ao invés de pegar um equipamento completo pegaram por partes: tombou o monitor, o mouse, o modem e o CPU, daí a discrepância entre o TJPB o CNJ”, disse.
Abrahan Lincoln garantiu que o trabalho já terminou, pois está sendo analisado por mais três profissionais e mais um juiz.
“Vamos preparar um relatório e encaminhar para o CNJ esclarecendo de uma vez por toda essa questão para que possamos continuar a receber esse equipamento. Existe cerca de mil computadores já separados no CNJ e estamos sem poder receber por causa dessa discrepância”, garantiu
Roberto Targino – MaisPB
ENTREVISTA - 13/01/2025