João Pessoa, 30 de setembro de 2023 | --ºC / --ºC Dólar - Euro
Nada de peneirar, só moer, só festejar meu encontro com Berhard Schlik, o autor do livro “O Leitor” que deu origem ao filme estrelado por Kate Winslet e Ralph Fiennes, mas o livro lançado pela Editora Record é bem melhor. Sim. meu namorado é um rei, som coroa. Melhor assim.
Por minha vez dei docinhos as crianças dos amores Cosme e Damião, na última quarta-feira, o Dia deles. Mandei para uma menina Terra, de todos os sertões, veredas Cajazeiras, Cachoeira dos Índios, São Gonçalo e Brigite Bardot
Por outra sua vez, prosadores das calçadas chegou até mim a voz de meu pai num gravador, enviado por Segundo Irineu, meu professor de Ciências. Ao ouvir a voz que me ninava, chorei, não precisei esconder.
Como se fossemos vilões treinados por Hemingway, Jatobá já foi uma festa ou algo assim como Paris. Quer saber? Pareço-me comigo, nunca o umbigo e, mesmo assim, o meu amor insiste em apostar numa tática iceberg.
Sou estrategista, escafandrista, sou filho de da puta, mas isso não é manual, que seja o que pode ser a se definir que o mais importante é o que está por trás do meu de time de futebol de botão – nesse time de agora, ou seja, uma bela retranca lá atrás e nunca mais esqueci os Ballantines que jorravam na beleza anarquista das coxas molhadas das meninas da quadra de Manaíra. Ah! O tempo.
Eu vou agir como se quebra o gelo, no desdobramento das estocadas dos que são sempre do contra. Contra cultura, contrafilé, até naufragarmos num Titanic fuleira, salvos por São Expedito. Adoro ele. Mas prefiro Cosme e Damião, muito embora Santa Luzia não tira o olho de mim.
São Tomé é pagar pra ver, né? Mas se São Pedro falou e João confirmou, Tim Maia cantou no dia do Santo Rei, mas eu sou mesmo é o canário de Machado de Assis. Ah, lá vem São Francisco pelo caminho trazendo nos braços Jesus Cristinho.
O problema, diria Paulo Francis, é quem não lê, não pensa, e quem não pensa será para sempre um servo.
Minha defesa não é uma muralha, certamente, a montanha mágica de Thomas Mann, brecando o ímpeto dândi dos poetas que eu mais amei, Fernando Pessoa, que não quis namorar comigo.
Meu namorado é um rei, um rei sem coroa, o silencioso João Gilberto (foto), mas a cada momento, uma graça, a voz de Gal e, claro, bem claro, que eu sou o amor da cabeça aos pés de Santa Clara, a padroeira da televisão.
Ah, meu fôlego de romancista.
Kapetadas
1 –Deixa eu subir na porta, Mariquinha – Eu não deixo nãaaao!
2 – A verdade é que a Sandy realmente cansou de dupla.
3 – Contando os dias para “Meu Nome é Gal”, dia 12 de outubro, mas antes vou conversar com a diretora Dandara Ferreira, que também é Gal, e eu sou o tal rapaz.
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OPINIÃO - 22/11/2024