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A vereadora de oposição, Jô Oliveira (PCdoB) e líder do governo Bruno Cunha Lima na Câmara, Pastor Luciano Breno, divergiram, na noite desta segunda-feira (2), durante entrevista ao programa Hora H, da Rede Mais Rádio, sobre a situação financeira dos prestadores de serviços que foram exonerados pelo prefeito Bruno Cunha Lima (PSD) em Campina Grande.
A parlamentar oposicionista mostrou preocupação com o caso ao lembrar que as exonerações foram com retroativas ao início de setembro. Sendo assim, segundo a vereadora, os trabalhadores ficariam sem seu último salário, mesmo já tendo trabalhado o mês.
“Além de todas essas coisas que poderiam ser feitas como cortes de diárias, ele também coloca que todos os seus secretários demitam as pessoas com efeitos retroativos para primeiro de setembro. Isso vai ter um impacto para a vida das pessoas no sentido que elas trabalharam e se organizaram para fechar o mês e cumprir com suas responsabilidades, e impacto econômico para a cidade”, argumentou.
O líder do governo Bruno, Pastor Luciano Breno, rebateu a oposicionista e assegurou que quem trabalhou irá receber os salários.
“Salários que disseram que não seriam pagos vão ser pagos até o dia 10. Então, é muita inverdade e só quem se prejudica com a falta de informação é a população”, defendeu.
Além disso, Luciano Breno garante que muitos dos exonerados que trabalham em serviços essenciais podem ser reinseridos na gestão.
“Isso foi uma questão burocrática dando o corte em todo mundo para no outro dia já começar as nomeações normalmente. O secretário vai formalizar a sua equipe e observar o prestador de serviço que trabalha, e dá seu sangue para que o usuário seja bem atendido”, enfatizou.
Roberto Targino – MaisPB
ENTREVISTA NA HORA H - 27/11/2024