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Espionagem irregular da Abin teve ministros do STF como alvo

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publicado em 20/10/2023 às 15h58
atualizado em 20/10/2023 às 12h59
Agência Brasileira de Inteligência (Abin) — Foto: Hugo Barreto/Metrópoles

A investigação da Polícia Federal chegou a conclusão que a espionagem irregular feita pela Agência Brasileira de Inteligência (Abin), durante a gestão de Jair Bolsonaro (PL), tinha como alvo ministros do Supremo Tribunal Federal (STF). O sistema teria sido utilizado mais de 30 mil vezes.

Nesta sexta-feira (20), a PF deflagrou a Operação Última Milha para investigar o uso indevido do software FirstMile sem autorização da Justiça por servidores da Abin. Além disso, outros 2,2 mil pessoas foram monitoradas, entre jornalistas, advogados, políticos e adversários políticos do ex-presidente.

Os agentes cumpriram dois mandados de prisão e 25 de busca e apreensão, além de medidas cautelares diversas da prisão, expedidos pelo STF, nos estados de São Paulo, Santa Catarina, Paraná, Goiás e no Distrito Federal. O software invadia ligações telefônicas e podia monitorar as conversas.

MaisPB com Metrópoles

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