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João diz que oposição quer transformar CPI do Padre Zé em fato político

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publicado em 24/10/2023 às 18h59
atualizado em 24/10/2023 às 16h08
Deputado João Gonçalves (PSB) durante entrevista à MaisTV, canal de vídeo do Portal MaisPB (Foto: Albemar Santos/MaisPB)

O deputado João Gonçalves (PSB) se manifestou contrário, na manhã desta terça-feira (24), à articulação da bancada de oposição para instalação de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para investigar suspeita de desvios no Hospital Padre Zé, em João Pessoa.

+ Oposição articula CPI para investigar suspeita de fraudes no Hospital Padre Zé

Para Gonçalves, esse não é o momento da Assembleia participar das investigações para não transformar o fato em questão política.

“É muito prematuro a Assembleia fazer uma CPI. Tem que se respeitar os órgãos de fiscalização. O Gaeco, o Ministério Público, a Polícia Civil, todos que estão envolvidos na investigação, estão levantando todas as informações. E Assembleia vai fazer o que, política? Quem tem mais competência para investigar é a Assembleia ou os órgãos? Claro que são os órgãos. A Assembleia então vai fazer o que?”, indagou.

Proposta de CPI 

Deputados da bancada de oposição começaram a articular para a instalação de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para investigar as suspeitas de desvios de fraudes em tese cometidas pelo Padre Egídio no Hospital Padre Zé, em João Pessoa.

O líder do bloco, deputado Wallber Virgolino (PL), disse que a “investigação não pode ser seletiva, nem contra pessoas”.

“Nenhuma investigação pode ser seletiva. Não podemos escolher quem investigar. As pessoas vão ser envolvidas [na investigação] aos poucos. A gente não vai investigar pessoas, mas fatos. O que pretendemos é investigar de forma ampla. Chegar a quem participou [do esquema]. Seja da Igreja, sociedade ou administração pública. Quem desviou dinheiro e participou de ato de corrupção, tem que ser punido”, defendeu Wallber.

Até às 11h desta terça, tinham assinado o requerimento dos deputados Wallber Virolino (PL), George Morais (União), Anderson Monteiro (MDB), Sargento Neto (PL), Taciano Diniz (União) e Michel Henrique (Republicanos).

MaisPB