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Escândalo do Padre Zé: audiência de custódia mantém prisão de padre Egídio

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publicado em 17/11/2023 às 16h56
atualizado em 17/11/2023 às 17h01
Padre Egídio foi preso durante a Operação Indignus

A 3ª Vara Criminal da Capital, do Tribunal de Justiça da Paraíba, decidiu manter, na tarde desta sexta-feira (17), a prisão do Padre Egídio Carvalho. O religioso foi preso hoje pela manhã durante a segunda fase da Operação Indignus, que apura suspeita de desvios de R$ 140 milhões do Hospital Padre Zé, em João Pessoa.

Egídio ficará recolhido na Penitenciária Especial do Valentina, ao lado do 5ª Batalhão da Polícia Militar.  Já Jannyne Dantas ficará no  Presídio Feminino Júlia Maranhão em ala destinada a custodiadas com curso superior, conforme faz prova documentação atestando se tratar de Nutricionista.

Amanda Duarte, que também teve a prisão preventiva decretada pelo desembargador Ricardo Vital  de Almeida ficará em prisão domiciliar com uso da tornozeleira eletrônica.

Durante a audiência de custódia, Egídio chegou a pedir para cumprir prisão domiciliar ou ser levado a um presídio especial.

Crise no Hospital Padre Zé 

Padre Egídio de Carvalho foi alvo de uma operação em outubro após vir à tona um escândalo envolvendo o sacerdote. A investigação que embasou a Operação Indignus mostra que o Padre Egídio Carvalho, ex-diretor do Hospital Padre Zé, em João Pessoa, é o verdadeiro proprietário de imóveis de luxo. A suspeita é que Carvalho seja dono de 10 apartamentos, alguns considerados de elevadíssimo alto padrão.

As primeiras provas apontam possíveis desvios de recursos públicos destinados a fins específicos, por meio da falsificação de documentos e pagamento de propinas a funcionários vinculados às referidas entidades.

As condutas indicam prática, em princípio, dos delitos de organização criminosa, lavagem de capitais, peculato e falsificação de documentos públicos e privados.

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