João Pessoa, 13 de março de 2012 | --ºC / --ºC Dólar - Euro
Dois organismos das Nações Unidas, em levantamentos separados, descreveram um quadro sombrio da violência, após 11 meses de insurgência contra o regime do ditar Bashar al-Assad.
O Alto Comissariado das Nações Unidos indicou que 30.000 pessoas já fugiram para a Turquia, Líbano e Jordânia, com a migração de centenas diariamente, em meio à onda de violência que já matou mais de 7.500 em cerca de um ano, segundo os grupos de oposição e a própria ONU.
De acordo com o Crescente Vermelho (representação da Cruz Vermelha), outros 200.000 já fizeram migrações internas, fugindo de localidades como Homs, enclave rebelde sob pesado ataque das forças de repressão do regime sírio.
E a Unicef (Fundo das Nações Unidas para a Infância) denunciou o assassinato de crianças e mulheres no massacre de domingo em Homs, na região central.
Em um comunicado emitido hoje, o organismo destacou que, entre os cadáveres encontrados no bairro de Karm el Zaitun (local do massacre) foram encontrados restos mortais de crianças, alguns deles degolados e com marcas de tortura.
Ontem, o grupo opositor Comitês de Coordenação Local divulgaram o descobrimento de 45 cadáveres em Homs, a maior parte de mulheres e crianças, culpando o regime de Damasco.
Folha
OPINIÃO - 22/11/2024