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Mundo Natural

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publicado em 08/12/2023 ás 07h00
atualizado em 07/12/2023 ás 18h11

Era uma manhã ensolarada.

As flores se abriam alegres.

O beija-flor quer delas o néctar.

A Aurora está cheia de luz e fascínio.

Entre as verdejantes matas,

A magia se traduzia em poesia.

Era lindo o canto dos pássaros,

Com o doce sussurrar das folhas.

O sol ainda ameno em seu raiar,

Tocava de leve a pele humana,

As lindas flores, o lago e tudo em volta.

Soberano, ele se erguia com esplendor.

As borboletas exibiam seu bailado,

Em tamanhos e cores formosas.

Leves, fluíam em sua dança,

Com encanto e simplicidade.

As aves de rapina nos céus,

Hábeis caçadoras dos ares,

Com seu crocitar matinal,

Em busca de alguma presa.

As brancas nuvens esparsas,

Passeavam tranquilas pelo

Belo e limpo azul do céu,

Naquela manhã abençoada.

A radiação solar aquecia a pele.

A beleza matutina extasiava os olhos.

A leveza de tudo inebriava a alma.

E tudo era um bálsamo ao espírito.

O caxinguelê saltitava entre as árvores,

Após xeretar e comer legumes plantados.

Sua elegância promovia o perdão

Pelos furtos da manhã ainda tenra.

Os pequenos grilos verdes,

Comedores de folhas disponíveis,

Zanzavam pelos jardins,

À procura de mais alimento.

O cachorro latia enciumado,

Com a algazarra dos saguis,

Ávidos pelas frutas maduras,

Do vasto pomar daquele lugar.

Pitangas, acerolas, jabuticabas,

Mamão, bananas, pinhas e açaí.

Jambo, abacate, cacau e pitomba,

Laranja, limão, maçã e jaca.

Uma casa de campo permite

A exuberância da natureza,

Quando a harmonia impera,

E transborda tudo o que pode.

Mas nem só de graciosidade,

Vivem as matas nativas intocadas.

Há a lagarta, os minúsculos insetos,

Os sapos, aranhas e escorpiões.

Tudo em função do equilíbrio,

Das verdejantes matas lindas,

Com oxigênio e solo em profusão,

Água, nutrientes e possibilidades.