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É formado em Direito pela UFPB e exerce funções dedicadas à Cultura desde o ano de 1999. Trabalhou com teatro e produção nas diversas áreas da Cultura, tendo realizado trabalhos importantes com nomes bastante conhecidos, tais como, Dercy Golcalves, Maria Bethania, Bibi Ferreira, Gal Costa, Elisa Lucinda, Nelson Sargento, Beth Carvalho, Beth Goulart, Alcione, Maria Gadu, Marina Lima, Angela Maria, Michel Bercovitch, Domingos de Oliveira e Dzi Croquettes. Dedica-se ao projeto “100 Crônicas” tendo publicado 100 Crônicas de Pandemia, em 2020, e lancará em breve seu mais recente título: 100 Crônicas da Segunda Onda.

Let Them em 2024!

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publicado em 31/12/2023 ás 08h37

Tem uma composição de Willis Borges Sales que diz: “Procuro me sentir feliz, sabe por quê?

Porque eu não espero nada de ninguém

Expectativas sempre machucam

E a vida é curta

Então, ame sua vida e seja feliz

E mantenha sempre um sorriso no rosto, aquele seu sorriso

Viva a vida pra você. “ Em um mundo cheio de contradições onde você próprio se vê fazendo uma crítica a algum amigo ou amigo do amigo seu, ou escuta uma crítica maldosamente, ou onde as pressões e desafios da vida muitas vezes nos fazem sentir um peso enorme, ou mesmo presos em um ciclo interminável de angústia, negatividade e pensamentos duvidosos , a norte-americana Mel Robbins (foto) se destaca como um farol de orientação com sua teoria “deixe-os” (The “Let Them” Theory), que não somente  oferece um caminho para superar obstáculos emocionais e mentais, mas também encoraja a liberação das amarras que nos impedem de viver de forma leve e livre.

Nada a ver com livre arbítrio, tá? É um modo de encarar a vida do outro de uma maneira menos bombardeada, menos bélica. Lembro bem de alguns memes que falavam: e quem é fulano? Pois é, o que tanta gente representa pra nós? Por que nós creditamos verdade nessas pessoas e em até nós mesmos? Onde anda nossa força de deixar tudo passar? Quem falou que temos que agradar a todos? 

Podemos dar adeus a apegos, a amarras, a sentimentos arraigados, podemos parar de desperdiçar energia tentando fazer com que outras pessoas atendam às nossas expectativas e, em vez disso, permitir que as pessoas sejam o que querem ser e aceitar o que não podem mudar.

Até falar mal de você, elas podem, por que não? 

Portanto, “Let Them!”

A música composta por Jair Rodrigues já diz: “Deixa que digam, que pensem, que falem…” Viu aí? O importante é ser sempre a mesma pessoa e não mudar porque fulano (a)(e) está incomodado (a)(e). Eu mesmo quando estou ameaçado pela chuva, deixo a chuva me molhar por inteiro, presto mais atenção em paisagens que em pessoas, pois o lugar que gosto é o meu, onde estou e o que conquistei e nada foi nem será para impressionar os outros. Let Them em 2024! 

* Os textos dos colunistas e blogueiros não refletem, necessariamente, a opinião do Portal MaisPB